TEMPO REAL: Petrobras sobe mais de 4%; ação de construtora cai 20% após balanço

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta sexta-feira

Paula Barra

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12h06: Santos Brasil (STBP11, R$ 16,39, +7,26%)
As ações da Santos Brasil disparam neste pregão em meio a expectativa de renovação da concessão do terminal de contêineres Tecon Santos. Desde 2008, a companhia tem a concessão do terminal.

Nesta sexta-feira, os diretores da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) irão ter uma reunião para aprovar a nova concessão do terminal para a Santos Brasil. Porém a equipe de análise da Brasil Plural acredita que, apesar de ser um importante passo para a companhia, a concessão não irá influenciar muito nos papéis da empresa. 

11h50: Viver (VIVR3, R$ 0,16, -23,81%)
As ações da Viver, construtora que atravessa um plano de reestruturação que já dura dois anos, desabam nesta sessão depois de resultado do segundo trimestre. A companhia informou que encerrou os meses de abril a junho com receita líquida de R$ 55,1 milhões, queda de 16,1% na comparação com o mesmo período de 2013. Enquanto isso, o prejuízo líquido saiu de R$ 46,1 milhões para R$ 105 milhões.  

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Apesar da queda de hoje, os papéis da companhia dispararam nos últimos dias. Do fechamento do dia 5 de agosto até ontem, as ações dispararam 60%. Como pano de fundo, havia expectativa de resultado melhor da empresa e rumores sobre o destino da companhia, que passava por uma venda da participação da sua controladora – a gestora americana Paladin.

11h49: Biosev (BSEV3, R$ 5,90, -1,50%)
As ações da Biosev caem neste pregão após a empresa encerrar o trimestre com prejuízo líquido de R$ 148,3 milhões, ante resultado negativo de R$ 325,8 milhões um ano antes. A receita líquida da companhia caiu 14,5% no trimestre, a R$ 911,098 milhões, enquanto o volume vendido de açúcar caiu 19,3%, a 376 mil toneladas.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado ao valor justo dos ativos biológicos (canaviais) recuou 0,5%, a R$ 219,2 milhões. A margem Ebitda ajustada subiu 3,4 pontos percentuais, a 24,1%. A dívida líquida em 30 de junho havia crescido 16,8%, a R$ 4,056 bilhões na comparação com a posição de 30 de março deste ano.

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11h41: Qualicorp (QUAL3, R$ 27,82, +3,04%)
A Qualicorp teve lucro líquido ajustado de R$ 39,1 milhões no segundo trimestre, alta de 6,9% na comparação anual, informou a companhia na quinta-feira. 
A carteira de beneficiários da empresa atingiu 4,6 milhões de vidas, avanço de 0,9% ano a ano. No período, a receita líquida da Qualicorp subiu 23% e atingiu R$ 344 milhões, enquanto as despesas avançaram 21,9%, a R$ 283 milhões.

Para a XP, a companhia apresentou um crescimento consistente no período. Apesar da queda considerável na margem líquida (-1,7 ponto percentual, para 11,4%), a companhia deu sequência ao seu credenciamento orgânico, com perdas de créditos incobráveis, disseram os analistas. 

11h36: Cesp (CESP6, R$ 29,59, +2,71%)
As ações da Cesp reagem ao resultado do segundo trimestre de 2014. A empresa teve lucro de R$ 489,4 milhões, pouco abaixo da média prevista por analistas consultados, de R$ 518 milhões.

Segundo a equipe de análise da XP Investimentos, o resultado da companhia foi beneficiado pela descontratação e por conta dos elevados preços de energia no mercado spot. “Aliado ao crescimento da receita, a companhia manteve o bom controle de despesas operacionais”, conclui a corretora.

No período, o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou 1,092 bilhão de reais, crescimento de 48,7 por cento sobre o segundo trimestre de 2013. A previsão era de Ebitda de 973,7 milhões de reais.

11h24: Sabesp (SBSP3, R$ 19,99, +2,36%)
As ações da Sabesp reagem ao balanço do segundo trimestre de 2014, no qual mostrou queda de 16,4% no lucro líquido na comparação com o segundo trimestre de 2013. No mesmo período do ano passado, o lucro líquido era de R$ 361,7 milhões e, neste semestre, o número caiu para R$ 302, 4 milhões.

Já o Ebitda da companhia teve queda de 27,4% na mesma base de comparação, indo de R$ 911,4 milhões, para atuais R$ 661,7 milhões. Ainda ficou em destaque para a companhia a receita líquida, que também teve queda, porém mais modesta, ficando no patamar de 1,5%, indo de R$ 2,79 bilhões, para R$ 2,75 bilhões neste bimestre, além de ter reportado também uma de uma alta de 11,2% no custo de despesas administrativas e de construção.

11h14: Even (EVEN3, R$ 5,98, +3,10%)
As ações da Even voltam a se recuperar na Bolsa nesta sessão com forte alta. Desde o fechamento de sexta-feira até o pregão de ontem foram quatro quedas consecutivas, acumulando perdas de 5,3%. Além disso, os papéis da construtora encerraram o último pregão cotadas a R$ 5,80, atingindo o menor patamar desde agosto de 2012.

Vale mencionar que a Even divulgou seu resultado do segundo trimestre de 2014 na noite da terça-feira passada, 12 de agosto. A empresa viu seu lucro líquido ajustado cair 37,5% no segundo trimestre na comparação anual, com vendas menores no período, e ficou abaixo das estimativas de analistas.

11h09: Petrobras (PETR3, R$ 18,19, +4,06%PETR4, R$ 19,33, +3,92%)
As ações da Petrobras ampliam os ganhos nesta manhã em meio aos desdobramentos do cenário político. As ações das estatais da Bolsa vêm mostrando forte sensibilidade nos últimos meses às notícias políticas. Hoje, o mercado repercute sinalizações de que Marina Silva encabeçará a chapa do PSB diante do falecimento do candidato Eduardo Campos. Os rumores geram euforia porque especulava-se que pudesse entrar um candidato fraco no lugar de Campos ou mesmo houvesse a desistência do partido em prosseguir com a candidatura – o que aumentaria as chances de Dilma Rousseff ganhar a eleição. Com a entrada de Marina Silva, aumentam as chances da eleição ir para 2° turno e é isso que o mercado está interpretando como positivo hoje, disse Thiago Souza, da XP Investimentos. 

10h42: Bradesco (BBDC4, R$ 36,04, +1,09%)
Seguindo o otimismo generalizado do mercado, as ações da Bradesco sobem mais de 1% e batem a máxima histórica neste pregão. Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir 1,35%, a R$ 36,13. 

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, defendeu a candidatura de Marina à Presidência no lugar do marido. A reportagem falava também de amigos e aliados.

10h36: Ser Educacional (SEER3, R$ 24,90, +3,73%)
As ações da Ser Educacional seguem com forte alta na Bolsa, repercutindo os bons números do segundo trimestre, divulgados na última quinta-feira (15). A empresa teve lucro líquido de R$ 53,7 milhões, crescimento de 84,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a equipe de análise da XP Investimentos, o resultado veio acima das expectativas, principalmente na questão de ganho de eficiência.

O Ebitda da empresa atingiu R$ 66,4 milhões neste trimestre, ante R$ 38,2 milhões no mesmo período do ano anterior, aumento de 73,8%. Já a receita líquida da companhia chegou a R$ 175,6 milhões, crescimento de 54,6% frente ao mesmo trimestre de 2013, quando atingiu R$ 113,6 milhões.  

10h34: Frigoríficos
As ações da BRF (BRFS3, R$ 56,72, -2,94%) e Marfrig (MRFG3, R$ 6,22, -1,89%) são as maiores quedas do Ibovespa nesta sexta-feira, em dia de forte euforia do mercado. Com exceção das duas, apenas Banco do Brasil opera com ligeira queda hoje. Fora do índice, os papéis da Minerva (BEEF3, R$ 12,39, -1,35%) caíam forte também. Entre os frigoríficos, o único que se “salvava” era JBS (JBSS3, R$ 8,75, +0,57%), que subia após divulgação de resultado do segundo trimestre. A companhia registrou um lucro líquido de R$ 254, 3 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 24,9% em relação ao mesmo período de 2013. (Para conferir outros resultados, clique aqui). 

Em relação à BRF, ontem a companhia informou que seu conselho de administração anunciou que o atual CEO Global, Claudio Galeazzi manifestou seu interesse em antecipar o início do processo de sucessão. De acordo com o comunicado, assinado pelo presidente do Conselho Abilio Diniz, a decisão do presidente se deu dado o bom momento vivido atualmente para a companhia e após a conclusão do ciclo inicial de transformação da empresa. Galeazzi deverá permanecer como CEO na BRF até o dia 31 de dezembro e contribuirá com o Conselho no processo sucessório.  

10h26: Eletrobras (ELET3, R$ 6,78, +3,34%; ELET6, R$ 10,76, +0,56%)
Assim como as ações da Petrobras, a Eletrobras – outra estatal da Bolsa – sobe forte hoje em meio a expectativas políticas. Enquanto especulações apontam que Marina Silva vai encabeçar a chapa do PSB no lugar de Eduardo Campos, o mercado sustenta a crença de que as chances para a eleição presidencial ir para o segundo turno aumentam, diminuindo a força de Dilma Rousseff para uma reeleição. (Para mais informações, ver abaixo destaque de Petrobras) 

10h14: MRV (MRVE, R$ 7,69, +5,34%)
As ações da MRV disparam na abertura da Bolsa, após reportar lucro líquido de R$ 134 milhões, ante R$ 117 milhões um ano antes, informou a companhia nesta quinta-feira. O lucro líquido no trimestre foi de R$ 401 milhões, beneficiado pela revisão para cima do valor atribuído à subsidiária Log. Segundo a equipe de análise da XP Investimentos, o resultado veio em linha com as estimativas do mercado.

A receita líquida da MRV entre abril e junho foi de R$ 983 milhões, um leve avanço anual de 0,5%, enquanto a geração de caixa ajustada medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) teve leve recuo de 0,8% na mesma base de comparação, para R$ 161 milhões de abril a junho, em linha com as estimativas de analistas.

10h06: CPFL Energia (CPFE3, R$ 20,47, +2,09%)
As ações da CPFL Energia abrem o pregão com forte alta reagindo ao resultado do segundo trimestre. A companhia reverteu prejuízo no segundo trimestre, ajudada pelo crescimento dos segmentos residencial e comercial na área de distribuição. A empresa teve lucro líquido de R$ 145 milhões no período, ante prejuízo de R$ 134 milhões no mesmo período de 2013.

Apesar dessa virada, a equipe de análise da XP Investimentos acredita que o resultado reportado não trouxe novidades e foi abaixo das estimativas do mercado. “Os dados foram afetados pelo cenário turbulento do setor elétrico, implicando em aumento de custos por conta da exposição involuntária e implicando em um incremento nos gastos não recorrentes da empresa”, conclui a corretora.

A despesa financeira líquida foi de R$ 224 milhões, redução de 46% ano contra ano. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 772 milhões, alta de 49,7% ano a ano.