CEO da BRF antecipa sucessão e ex-OGX tem lucro de R$ 303,4 mi; veja outros destaques

A Óleo e Gás Participações, ex-OGX, conseguiu reverter prejuízo marcado um ano antes em lucro líquido no segundo trimestre

Paula Barra

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SÃO PAULO – A sexta-feira (15) inicia agitada no mercado brasileiro em meio à temporada de balanços do segundo trimestre, pesquisa eleitoral e uma série de outras notícias corporativas. No último retrato eleitoral antes da morte de Eduardo Campos, o presidenciável do PSB registrou ganho de dois pontos percentuais frente ao levantamento anterior, apontou pesquisa ISTOÉ/Sensus, feita entre os dias 9 e 12 de agosto. No levantamento, Dilma Rousseff, do PT, detém 32,7% dos votos, de 31,6%, anteriormente, enquanto Aécio Neves (PSDB) contava com 21,4% de apoio, frente a 21,1% antes. Na terceira colocação, Campos aparecia com 9,2%, ante 7,2%. 

Já fora do campo político, a temporada de balanços mostra força nesta semana, com 26 empresas reportando seus números na noite de ontem. Os destaques ficam com os números da JBS (JBSS3), Sabesp (SBSP3), Suzano (SUZB5), Rossi (RSID3), Cesp (CESP6) e MRV Engenharia (MRVE3) – ambas companhias listadas no Ibovespa. 

Ex-OGX
A OGPar (OGXP3), antiga OGX Petróleo reportou lucro líquido de R$ 303,4 milhões no segundo trimestre, ante prejuízo líquido de R$ 4,72 bilhões um ano antes. No primeiro trimestre, a companhia já havia conseguido reverter o prejuízo e registrado lucro de R$ 212,967 milhões. 

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Com isso, a companhia terminou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 516,3 milhões, contra um prejuízo de R$ 5,52 bilhões um ano antes. Já a receita líquida do segundo trimestre foi de R$ 292,99 milhões, ante resultado de R$ 150,87 milhões no mesmo período de 2013, uma alta de 142% na comparação anual.

BRF
A BRF (BRFS3) divulgou um comunicado no qual o Conselho de Administração da companhia anuncia que o atual CEO Global, Claudio Galeazzi manifestou seu interesse em antecipar o início do processo de sucessão. De acordo com o comunicado, assinado pelo presidente do Conselho Abilio Diniz, a decisão do presidente se deu dado o bom momento vivido atualmente para a companhia e após a conclusão do ciclo inicial de transformação da empresa. Galeazzi deverá permanecer como CEO na BRF até o dia 31 de dezembro e contribuirá com o Conselho no processo sucessório.

Em agosto do ano passado o Conselho de Administração da companhia aprovou Claudio Galeazzi para suceder José Antonio do Prado Fay na presidência. Galeazzi foi indicado pelo cargo pelo presidente do Conselho de Administração, Abílio Diniz. A companhia manteve Leopoldo Viriato Saboya como vice-presidente de finanças, administração e relações com investidores.

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Portugal Telecom/Oi
A Portugal Telecom, empresa que está em processo de fusão com a Oi (OIBR3; OIBR4), admitiu que pode não ser ressarcida pela Rioforte, holding do Grupo Espírito Santo em crise financeira. A operadora portuguesa investiu 897 milhões de euros em papéis comerciais da empresa, mas não recebeu no mês passado o pagamento pela aplicação. “É possível que a PT não consiga obter o pagamento de quaisquer dos montantes pendentes”, diz documento entregue pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), de Portugal. A empresa do GES anunciou no mês passado a reestruturação da sua dívida, com pedido de proteção contra credores.

Saraiva
A Saraiva (SLED3) comunicou o mercado na noite de ontem que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) firmou com a companhia nova linha de financiamento no montante de R$ 628,9 milhões. Os recursos, em sua maioria, provenientes do Procult (Programa de Desenvolvimento da Economia da Cultura), com foco em projetos associados à educação e cultura, visam financiar um amplo programa de investimentos da empresa para o período de 2013 a 2016. A liberação foi estabelecida em tranches, sendo cerca de 30% no segundo semestre de 2014, 30% em 2015, 25% em 2016 e o saldo remanescente em 2017. 

A companhia anunciou na quinta-feira ainda prejuízo líquido de R$ 39,5 milhões no segundo trimestre de 2013, alta de 33,8% na comparação com igual período de 2012. No total do primeiro semestre, houve lucro líquido de R$ 23,340 milhões, queda de 7,4% contra 2012.