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SÃO PAULO – O Ibovespa ganha forças na tarde desta sexta-feira (11) e tem um dia de alívio após três quedas, registrando alta de 1,17%, a 51.727 pontos, às 15h36 (horário de Brasília). A sessão positiva é guiada pela alta das ações da Petrobras (PETR3;PETR4), com ganhos de 2,50% para os ativos ON e de 2,87% para os papéis PN.
O noticiário da petrolífera é bastante agitado, mas sem nenhum grande vetor para a forte alta, em meio às notícias de que houve mandado de busca e apreensão na sede da estatal como parte da Operação Lava Jato e as polêmicas que envolvem os seus investimentos. Vale ressaltar a proximidade do vencimento do índice futuro, que acontece no próximo dia 16 de abril e contribui para a volatilidade do índice.
No início da sessão, o índice registrava baixa em meio à pressão com a queda das bolsas dos EUA e com a fala do vice-presidente do Banco Central da China, Yi Gang, que afirmou que o governo chinês e o banco central devem ser “muito cautelosos” ao implementar qualquer programa de estímulo. Contudo, os ativos da Vale (VALE3;VALE5), que chegaram a registrar forte baixa no intraday, passaram a operar próximos à estabilidade, enquanto as ações da CSN (CSNA3, R$ 9,28, +1,75%) e Usiminas (USIM5, R$ 9,32, +2,42%) registram ganhos.
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Enquanto isso, as ações do setor de energia registram ganhos, com alta da Copel (CPLE6) e Cesp (CESP6) de cerca de 3%, apesar de um cenário de racionamento pareça estar cada vez mais próximo. Cabe ressaltar que a PSR, uma das principais consultorias do setor elétrico do País, recomenda que o Brasil implemente um racionamento de 8% da demanda de energiaentre maio e novembro deste ano, caso a previsão atual do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) sobre chuvas para o final de abril se concretize.
A consultoria, que reviu mais uma vez o risco de racionamento, em relatório encomendado pelo Brasil Plural, trabalha com um volume projetado de chuvas para este mês de 74% da média histórica, com base em previsões do ONS. Entretanto, o banco alerta que esse cenário pode ser ainda pior. Na primeira semana de abril, o nível já estava em 72% e a tendência de chuva ao longo do mês deve refletir gradualmente a um declínio (a segundo metade de abril deve ficar 20% abaixo da média da primeira), comentaram os analistas Francisco Navarrete, Tatiane Shibata e Arthur Pereira.
Por outro lado, entre os destaques de queda, está a Sabesp (SBSP3), com queda de 4,88%, a R$ 19,88, após a Arsesp ter cancelado a publicação da revisão tarifária, conforme era previsto pelo cronograma oficial. Enquanto isso, as imobiliárias seguem em queda, com a PDG Realty (PDGR3) registrando perdas de 5%.
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Nikkei e Europa em baixa
O Nikkei, benchmark do Japão, caiu 2,3% e encerrou abaixo dos 14 mil pontos pela primeira vez desde de outubro. O iene mais forte frente ao dólar também ajudou para queda na bolsa japonesa, com as empresas exportadoras sendo pressionadas. O índice de Shangai Composto terminou com queda menos acentuada e registrou perdas de 0,2%. O benchmark tinha atingindo seu maior nível em quase dois anos no pregão anterior.
Na Europa, os índices acionários iniciam o dia seguindo as perdas das bolsas norte-americanas e asiáticas, depois de um grande “Sell Off” no setor de tecnologia. Dados econômicos divulgados na Alemanha, mostrando que o índice de inflação ficou em linha com as estimativas do mercado, porém não deixou os investidores otimistas.