Publicidade
SÃO PAULO – Em meio à turbulência dos mercados emergentes, o jornal britânico Financial Times destacou mais um dos problemas para o País. A publicação destacou que os governos e as companhias dos emergentes enfrentam fortes aumentos nos custos de combustíveis. Isso, aponta o FT, pode fazer com que os déficits comerciais se elevem, além de prejudicar o crescimento econômico.
De acordo com a publicação, mesmo com o preço do petróleo brent ter ficado bem abaixo do pico atingido em 2008 em termos de dólar, ele já atingiu níveis históricos nas moedas sul-africana e turca, assim como na Índia, Indonésia e no Brasil. O brent atingiu níveis recordes no fim do ano passado. Esse grupo – África do Sul, Turquia, Índia, Indonésia e Brasil – compõem os cinco frágeis.
O FT ressalta que há um dilema entre os governos destas nações, que se deparam com um dilema: ou aumentar os preços do combustível e desencorajar o consumo ou continuar com as suas políticas de subsídio, colocando os orçamentos sobre uma pressão ainda maior.
Masterclass
As Ações mais Promissoras da Bolsa
Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Vale lembrar que, neste cenário, a Petrobras (PETR3;PETR4) é particularmente afetada. Neste ano, as ações da companhia já acumulam perdas de cerca de 16% para a classe ON e de 17% para a classe PN, atingiram patamares mínimos desde 2008. Um dos pontos-chave é justamente a pressão do caixa que a companhia sofre ao importar combustível a preços mais altos do que comercializa internamente, gerando um rombo no caixa e elevando o endividamento.
