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SÃO PAULO – Além da temporada de balanços do terceiro trimestre, esta terça-feira (12) inicia agitada com uma série de notícias corporativas. A OGX Petróleo (OGXP3) comunicou que, em relação ao fato relevante do dia 09 de setembro de 2013, no qual se deu conhecimento sobre a contestação ao exercício da “put”, opção de venda, que a companhia e o acionista controlador resolveram submeter a juristas independentes os termos da disputa, estimando-se um prazo adicional de 60 dias para que seja obtido um posicionamento. O novo posicionamento será informado ao mercado e aos acionistas.
A empresa ainda confirmou ter recebido da OSX Brasil (OSXB3) na noite de segunda-feira notificações sobre rescisão de contratos entre as empresas. A rescisão diz respeito a contratos relativos às unidades de produção de petróleo OSX-1, OSX-2 e WHP-2. Pouco antes, a OSX havia informado o mercado sobre a rescisão dos contratos, mas relativos somente aos equipamentos OSX-2 e WHP-2.
A OSX formalizou na véspera o pedido de recuperação judicial no Tribunal do Rio de Janeiro. A empresa solicitou que o processo fosse distribuído por dependência no processo de recuperação judicial da OGX. Caso a recuperação seja negada, a projeção é que a OSX possa atingir caixa negativo de R$ 1,2 bilhão em abril de 2014, segundo cálculos de O Estado de S. Paulo com base nas dívidas a vencer nesse período e parte de um caixa realizado de R$ 7,1 milhões.
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Vale vende quase toda participação na Norsk Hydro
A Vale (VALE3; VALE5) vendeu 90% das ações, ou 407 mil papéis, que detinha na produtora de alumínio norueguesa Norsk Hydro ao preço de 25 coroas norueguesas (ou US$ 4,08) por ação, resultando em US$ 1,66 bilhão.
A mineradora havia anunciado na véspera seu último movimento para sair definitivamente do negócio de alumínio, com o lançamento de uma oferta para vender até 21,64% de sua participação acionária na Norsk Hydro. A Vale era a segunda maior acionista da empresa atrás apenas do governo norueguês.
Qatar converte US$ 2,7 bi em ações do Santander
O Qatar Holding, braço de investimentos diretos do fundo soberano do Qatar, converteu US$ 2,72 bilhões em bônus do Santander Espanha comprados em 2010 em ações do Santander Brasil. Com isso, o Qatar passou a deter cerca de 5,2% do capital da subsidiária brasileira.
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Obrigatoriamente conversíveis em ações em um prazo máximo de três anos, os títulos da dívida fixavam o preço de conversão das units do Santander Brasil em R$ 23,75, mas, na data final da conversão dos bônus, os papéis do banco fecharam a R$ 15,25 – valor 64,21% abaixo daquilo que a holding pagou em 28 de outubro de 2010, sem considerar a desvalorização cambial ocorrida no período.
Fundo Verde reduz em 30% sua participação na Grazziotin
A Grazziotin (CGRA4) informou na segunda-feira que o Fundo Verde, gerido pela Credit Suisse Hedging-Griffo e comandado por Luis Stuhlberger, reduziu sua participação acionária na companhia, passando a deter 1.070.470 ações preferenciais, o que corresponde a 8,23% do total de ativos PN da empresa.
Segundo dados da BM&FBovespa, o fundo detinha 12,59% da papéis preferenciais da Grazziotin em 28 de agosto. Enquanto isso, a fundo afirmou que manteve suas 560.950 ações ordinárias da empresa. Com isso, o Fundo Verde detém 7,49% do capital social da companhia.
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Light investirá R$ 2 bi para combater perdas de energia
A empresa de energia Light (LIGT3) vai investir cerca de R$ 2 bilhões no combate às perdas na distribuição de energia nos próximos cinco anos, como parte do esforço para cumprir metas estabelecidas pelo regulador para o terceiro ciclo de revisão tarifária da distribuidora, informou o presidente da empresa na segunda-feira.
“Dentro desse ambiente de investimentos específicos na área de perdas de energia elétrica, é importante ressaltar que estamos considerando a instalação de cerca de 1 milhão de medidores inteligentes”, disse o presidente Paulo Roberto Pinto em teleconferência com analistas.
Aliansce anuncia acordo para comprar 10% de fatia em shopping
A Aliansce (ALSC3) anunciou na véspera acordo para comprar 10% de participação no Boulevard Shopping Nações Bauru, consolidando a participação no shopping em 100%. A ABL (Área Bruta Locável) própria em operação da companhia aumenta em 2,6 mil m², para um total de 427,8 mil m².
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O aumento da participação foi avaliado em R$ 23 milhões, ou R$ 6.749 por m² de ABL, e a conclusão está sujeita às condições estabelecidas em contrato. Deste valor, R$ 10 milhões serão pagos à vista na data de fechamento da transação, R$ 1 milhão será pago até junho de 2014, e a companhia assumirá dívidas do vendedor no valor de aproximadamente R$ 12 milhões indexados à TR (Taxa Referencial) mais 10,8% ao ano a serem pagos nos próximos 12 meses.
CEO da Tegma renuncia após resultado
Após divulgação do resultado do terceiro trimestre, a Tegma (TGMA3) comunicou a renúncia do diretor presidente da empresa, Gennaro Oddone, que permanecerá no cargo até dia 31 de dezembro, a partir de quando passará a dedicar parte do seu tempo a projetos pessoais, e parte a função de conselheiro especial do novo presidente, contribuindo para uma boa transição. Oddone permanecerá nessa função até dezembro de 2014, período no qual a companhia acredita que o processo de transição terá sido concluído.
Em comunicado, a empresa disse que a mudança ocorre por decisão pessoal de Oddone, que está à frente da companhia desde 2003. A Tegma ressalta ainda que “nos seus dez anos de presidência, a receita da companhia cresceu nove vezes, tendo Oddone desempenhado papel central na inclusão da empresa na lista das maiores companhias do setor de logística do Brasil.
