Bolsas mundiais sobem com indicação de que Yellen assumirá Federal Reserve

Autoridade da Casa Branca disse que Barack Obama fará o anúncio oficial sobre a nomeação de Janet Yellen nesta tarde

Carolina Gasparini

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SÃO PAULO – Os principais índices acionários mundiais iniciam esta quarta-feira (9) em alta, mostrando entusiasmo após as recentes quedas e também repercutindo positivamente a indicação de que Janet Yellen será a nova presidente do Federal Reserve. Segundo uma autoridade da Casa Branca, o anúncio será feito nesta tarde, às 16h (horário de Brasília).

A atual vice-presidente do Federal Reserve é considerada mais “dovish”, e os mercados esperam que ela inicie a retirada do Quantitative Easing 3 – programa bilionário de compra de títulos para estimular a economia local – com mais calma. A notícia alimenta o apetite por risco dos investidores, que deixam um pouco de lado as preocupações com o possível default dos EUA.

A notícia trouxe ânimo para as negociações de contratos futuros nos EUA, e fez as ações europeias viraram para registrar ganhos, após abrirem em queda. No entanto, a agenda de indicadores europeia ainda pesa sobre o apetite por risco dos investidores, principalmente na Grã-Bretanha, aonde a produção industrial recuou 1,1% em agosto, ante expectativa de aumento de 0,2%, e a produção manufatureira caiu 1,2%, enquanto as projeções apontavam alta de 0,3%. Com isso, o índice FTSE 100 opera em Londres próximo da estabilidade. Já na Alemanha, a produção industrial de agosto subiu mais do que o esperado, com aumento de 1,4% ante projeções de 1,1%. 

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Em destaque nos EUA, está ainda o início da temporada de resultados com a divulgação dos números da Alcoa. A fabricante de alumínio reverteu o prejuízo de US$ 143 milhões no ano passado e registrou lucro de US$ 24 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que animou os investidores e fez as ações subirem no after-hours. Porém, vale lembrar que as ações deixaram de integrar o índice Dow Jones, do qual faziam parte há 54 anos. 

Hang Seng em queda e Nikkei em alta
Apesar dos ganhos na maior parte das praças financeiras, o índice Hang Seng encerrou o pregão em queda de 0,62% na China. O movimento refletiu o relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional), que apresentou menor projeção de crescimento para o país neste ano (7,6%) e para a economia global como um todo.

No Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 1,03%, com um enfraquecimento do iene perante o dólar estimulando ações de exportadoras e o resultado da reunião do Bank of Japan, que afirmou que a economia do país está caminhando na linha esperada.