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SÃO PAULO – Com a liquidez cada vez mais reduzida, as ações das empresas do grupo EBX voltaram a se destacar no campo negativo da BM&FBovespa – após a entrevista de Eike Batista ao Wall Street Journal. A “estrela” do grupo, a OGX Petróleo (OGXP3) fechou o dia com queda de 2,56%, aos R$ 0,38, embora tenham tido queda de 7,69% no intraday, aos R$ 0,36.
Na entrevista, Eike, pela primeira vez, admitiu que muito provavelmente deixará o comando da empresa, transformando boa parte da atual dívida da empresa em ações. Esse deve ser o desfecho do processo de reestruturação de dívida que a OGX passa. Os credores, porém, querem que Eike injete US$ 1 bilhão na empresa – como fora prometido na put.
A crise da OGX se arrasta para a OSX Brasil (OSXB3), que teve queda de 3,85%, aos R$ 0,75. Embora viva uma situação delicada com suas dívidas, a OSX não enfrenta uma crise tão ferrenha – já que os credores da empresa possuem a garantia de receber as plataformas de produção da companhia, algo que a OGX não possui.
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As maiores quedas, porém, ficaram com as mineradoras do grupo. A CCX Carvão (CCXC3), que vinha subindo forte nas últimas sessões, teve queda de 7,82%, embora tenham alçado ganhos de 8,38% no intraday. A empresa anunciou a venda de duas minas de carvão na Colômbia e uma terceira pode já estar encaminhada.
Já a MMX Mineração (MMXM3) teve perdas de 6,88%, aos R$ 1,76 – já que o mercado continua com dúvidas a respeito dos andamentos dos negócios da empresa, após a venda do Porto Sudeste para a Mubadala e Trafigura. Não se sabe se os títulos MMXM11 serão mantidos, por exemplo.
Por fim, as duas empresas do grupo X que já foram vendidas tiveram desempenho divergente. A LLX Logística (LLXL3) teve alta de 2,98%, com o fechamento definitivo do acordo, fechando a R$ 1,73, enquanto a Eneva (MPXE3), antiga MPX Energia, caiu 1,21%, aos R$ 5,73.
