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SÃO PAULO – Após colocar o rating do Brasil em perspectiva negativa, a agência de classificação de risco também listou 11 empresas para um possível corte – além das estatais Petrobras (PETR3; PETR4) e Eletrobras (ELET3; ELET6).
A lista inclui gigantes do setor bancário, como Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) – esta última, também estatal. Inclui também a BM&FBovespa (BVMF3), que atualmente conta com um rating mais alto que o próprio país. “Acreditamos que no caso hipotético de um default soberano, há uma probabilidade de a BVMF não entrar em default”, afirmam os analistas da agência.
A S&P se mostra bastante insatisfeita com a política fiscal do governo de Dilma Rousseff e o baixo crescimento nos últimos anos – sendo que neste a expectativa é de crescimento de 2,5%. A agência destaca que há uma chance em três de que irá revisar os ratings para baixo. Mesmo assim, eles ressaltam que a economia brasileira é diversificada e estável.
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Completam a lista o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o Banco do Nordeste, o Citibank nacional, o Itaú BBA, o HSBC Brasil, o Santander Brasil (SANB11) e a Allianz Global Corporate & Specialty Resseguros Brasil. A agência tem até dois anos para cortar os ratings.
