Azul protocola pedido de IPO para entrar na Bovespa

Fundada por David Neeleman há menos de 5 anos, a Azul possui hoje uma participação de cerca de 15% em voos nacionais e se tornou a maior no segmento de aviação regional no Brasil

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A Azul Linhas Áereas apresentou na última sexta-feira (24) à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), seus pedidos de registro de companhia aberta e de registro de oferta pública de distribuição de ações preferenciais. 

Apesar do capital da Azul ser formado por ações ON e PN, serão ofertados ao mercado apenas ativos preferenciais, que não possuem direito ao voto, de modo a não alterar a estrutura de controle, uma vez que as regras brasileiras do setor de aviação impõe que haja um acionista majoritário.

Fundada por David Neeleman, norte-americano naturalizado brasileiro, há menos de 5 anos, a Azul possui hoje uma participação de cerca de 15% em voos nacionais e se tornou a maior no segmento de aviação regional no Brasil. A Azul é inspirada no modelo de baixo custo da Jet Blue, que o próprio Neeleman havia criado nos EUA. O fundador da companhia já vinha manifestado a ideia de abrir a ideia há dois anos.

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Com a abertura de capital, a Azul irá se juntar a Gol (GOLL4) dentre as companhias de aviação no mercado acionário. Já a TAM fechou o capital em 2012, quando foi concretizada a fusão com a LAN, do Chile, criando a Latam. As ações da companhia são negociadas na bolsa do Chile. 

De acordo com a Azul, “em respeito ao período de silêncio imposto pela regulamentação brasileira de mercado de capitais, a companhia não se manifestará sobre a oferta neste momento”. Vale ressaltar que a companhia também pretende fazer uma oferta de ações simultaneamente nas bolsas do Brasil e dos EUA – em Nova York ou na Nasdaq, através de ADS (American Depositary Shares). Esse mecanismo permite que ações de empresas estrangeriras sejam negociadas nas bolsas norte-americanas. 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.