Com OGX novamente no radar, Ibovespa fecha com perdas de 0,57%, a 58.208 pontos

Expectativas para a companhia foram revisadas para baixo pelas principais casas de análise, levando ações da petrolífera a caírem mais de 5%, mas a se recuperarem durante a sessão

Lara Rizério

(Shutterstock)

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*Atualizado às 17h55 (horário de Brasília)

SÃO PAULO – Em um dia de bastante instabilidade, o Ibovespa fechou no vermelho, mais uma vez pressionado pelas ações das empresas que compõe a maior parte do índice. Com isso, o benchmark da bolsa fechou esta terça-feira (12) em baixa de 0,57%, atingindo os 58.208 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,41 bilhões.

As ações da OGX Petróleo (OGXP3), que contribuíram para a queda do índice no início da sessão ao despencar 5,28%, fecharam com queda de 1,51%, a R$ 2,61, no segundo menor patamar de preços desde a abertura do capital. Já as ações da Petrobras (PETR3PETR4), fecharam em baixa de 1%, após oscilarem durante todo o pregão, chegando a subir mais de 1% durante os primeiros minutos e depois caírem mais de 1,5%.  A estatal foi a responsável pela alta da véspera, após as ações se recuperarem nos minutos finais do último pregão para fechar em alta próxima a 3%. 

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Já a petrolífera de Eike Batista anunciou na manhã de segunda-feira uma queda na produção média de fevereiro, o que levou muitos analistas a revisarem suas projeções de investimento na companhia. O Credit Suisse, por exemplo, recomenda venda com um preço-alvo de R$ 2,00, enquanto o Bank of America Merrill Lynch acredita que os papéis OGXP3 irão fechar 2013 a apenas R$ 1,00.

Gafisa e LLX nas pontas opostas
Antes de abrir o pregão, foram revelados os números do quarto trimestre da Gafisa (GFSA3) e da Suzano (SUZB5). O resultado da construtora não agradou o mercado, fazendo com que os papéis fechassem em queda de 4,44%, a R$ 4,09, liderando as perdas do Ibovespa. 

Na outra ponta, destaque para as ações da LLX Logística (LLXL3), com ganhos de 5,33%, a R$ 2,57, seguidos pelos papéis da MRV Engenharia (MRVE3), com ganhos de 4,42%, a R$ 11,80 e da Gol (GOLL4), com alta de 3,75%, a R$ 13,84. 

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As maiores baixas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:

 Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1
 GFSA3 GAFISA ON 4,09 -4,44 -13,16 74,95M
 TIMP3 TIM PART S/A ON 8,45 -3,98 +3,05 72,96M
 SANB11 SANTANDER BR UNT N2 15,07 -2,52 +0,67 56,27M
 GOAU4 GERDAU MET PN ED 19,94 -2,25 -12,84 16,59M
 GGBR4 GERDAU PN ED 15,65 -2,19 -12,61 116,25M

As maiores altas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:

 Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1
 LLXL3 LLX LOG ON 2,57 +5,33 +7,08 16,41M
MRVE3 MRV ON 11,80 +4,42 -2,11 41,61M
 GOLL4 GOL PN N2 13,84 +3,75 +7,44 26,52M
 MMXM3 MMX MINER ON 3,77 +3,00 -15,28 20,72M
 UGPA3 ULTRAPAR ON 50,40 +2,96 +10,28 142,22M


As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram :

 Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Neg 
 PETR4 PETROBRAS PN 18,74 -1,00 492,73M 30.591 
 VALE5 VALE PNA 34,65 -1,62 488,22M 21.398 
 OGXP3 OGX PETROLEO ON 2,61 -1,51 269,73M 27.761 
 ITUB4 ITAUUNIBANCO PN EDJ 36,15 -1,50 262,84M 16.679 
 BBDC4 BRADESCO PN EJ 36,79 -0,78 234,71M 22.962 
 NATU3 NATURA ON 51,74 +1,85 166,85M 6.015 
 BBAS3 BRASIL ON ED 26,59 -1,15 157,38M 14.464 
 PETR3 PETROBRAS ON 16,94 -1,45 154,60M 15.201 
 UGPA3 ULTRAPAR ON 50,40 +2,96 142,22M 4.698 
 CIEL3 CIELO ON 58,85 -0,81 135,14M 6.735 

* – Lote de mil ações
1 – Em reais (K – Mil | M – Milhão | B – Bilhão)
 

Agenda na Europa
Com uma agenda fraca de indicadores nos EUA, os investidores repercutiram as notícias econômicas na Europa. No Velho Continente,
 a atenção fica por conta da produção industrial no Reino Unido. Com um recuo de 1,5% na passagem de dezembro para janeiro, o número frustrou as projeções de um leve avanço e reacendem os temores de uma nova recessão. As bolsas por lá não apresentaram uma trajetória clara, oscilando entre ganhos e perdas.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.