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*Atualizado às 17h57 (horário de Brasília)
SÃO PAULO – Em um dia de forte volatilidade do mercado, o Ibovespa perdeu o fôlego no final da sessão e voltou a registrar baixa, na sua terceira sessão seguida no vermelho. O índice, que chegou a subir 1,29%, fechou em queda de 0,97%, aos 55.950 pontos.
Este é o menor fechamento desde 16 de novembro de 2012, quando o patamar da bolsa ficou em 55.402 pontos. O índice perdeu forças em reflexo ao desempenho negativo das ações da OGX Petróleo (OGXP3), que possuem a terceira maior participação do benchmark da bolsa, fechando em queda de 4,14%, a R$ 2,78. O giro financeiro foi de R$ 7,88 bilhões.
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A bolsa brasileira apareceu bastante descolada dos mercados internacionais no final da sessão. As bolsas dos EUA registram ganhos, com destaque para a Nasdaq, com alta de mais de 1%. As bolsas europeias e asiáticas também fecharam esta terça-feira em alta.
O primeiro dia da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) chama a atenção, movimentando os mercados – embora a decisão só seja divulgada na quarta. Especula-se que o BC pode elevar o juros pela 1ª vez desde 2011, para conter a forte inflação. De acordo com o Correio Braziliense, Dilma Rousseff já deu “carta branca” para que os juros voltem a subir – e atinjam o patamar de 8,25% no final do ano. Parte do mercado estima alta de apenas 0,25% na próxima, mas a maioria dos analistas ainda acredita que o juro ficará estável.
Os investidores avaliaram ainda uma série de balanços trimestrais: desde o último fechamento, foram 10 anúncios de resultados. Entre eles, empresas como BRF (BRFS3), ALL (ALLL3), HRT Petróleo (HRTP3) e Itausa (ITSA4) chamam a atenção do mercado. A lista se completa com os números da Even (EVEN3), Bematech (BEMA3), Dasa (DASA3), Energias do Brasil (ENBR3), M. Dias Branco (MDIA3) e Mills (MILS3).
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Altas e baixas da sessão
Além da OGX, o destaque do benchmark da bolsa ficou com as ações da MRV Engenharia (MRVE3), com baixa de 6,27%, a R$ 11,51. A queda foi seguida por outro papel do grupo EBX além da OGX, a LLX Logística (LLXL3), que viu seu ativos caírem 5,99%, a R$ 2,04, seguido pelos ativos da Dasa, com desvalorização de 5,46%, a R$ 12,30, após a divulgação de resultados do quarto trimestre.
Entre as maiores altas, estiveram as ações da Cosan (CSAN3), Klabin (KLBN4) e da BRF (BRFS3), com ganhos respectivos de 2,76%, 2,72% e 1,87%.
As maiores baixas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram
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Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
MRVE3 | MRV ON | 11,51 | -6,27 | -3,92 | 52,45M |
LLXL3 | LLX LOG ON | 2,04 | -5,99 | -15,00 | 35,38M |
DASA3 | DASA ON | 12,30 | -5,46 | -6,75 | 99,81M |
BISA3 | BROOKFIELD ON | 2,98 | -5,10 | -12,87 | 17,83M |
MRFG3 | MARFRIG ON | 9,00 | -4,76 | +6,13 | 53,98M |
As maiores altas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
CSAN3 | COSAN ON | 47,99 | +2,76 | +14,95 | 95,71M |
KLBN4 | KLABIN S/A PN | 13,58 | +2,72 | +6,18 | 48,98M |
BRFS3 | BRF FOODS ON | 44,12 | +1,87 | +5,07 | 162,40M |
CSNA3 | SID NACIONAL ON | 9,95 | +1,53 | -16,10 | 83,64M |
BVMF3 | BMFBOVESPA ON | 13,36 | +1,37 | -4,57 | 220,72M |
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram :
Código | Ativo | Cot R$ | Var % | Vol1 | Neg |
---|---|---|---|---|---|
VALE5 | VALE PNA | 33,81 | -0,70 | 595,31M | 28.988 |
PETR4 | PETROBRAS PN | 16,56 | +0,36 | 499,50M | 29.989 |
ITUB4 | ITAUUNIBANCO PN ED | 35,41 | +1,03 | 334,62M | 23.583 |
GGBR4 | GERDAU PN ED | 15,20 | -3,43 | 277,46M | 21.976 |
BBDC4 | BRADESCO PN EJ | 36,22 | +0,25 | 251,92M | 18.307 |
BVMF3 | BMFBOVESPA ON | 13,36 | +1,37 | 220,72M | 21.987 |
OGXP3 | OGX PETROLEO ON | 2,78 | -4,14 | 196,60M | 21.522 |
BRFS3 | BRF FOODS ON | 44,12 | +1,87 | 162,40M | 9.385 |
BBAS3 | BRASIL ON ED | 26,38 | -0,53 | 155,20M | 13.852 |
ITSA4 | ITAUSA PN ED | 10,37 | +0,48 | 141,70M | 20.111 |
* – Lote de mil ações
1 – Em reais (K – Mil | M – Milhão | B – Bilhão)
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Agenda de indicadores
Enquanto isso, a agenda de indicadores touxe poucas novidades. O HSBC divulgou o PMI (Purchasing Manager’s Index) de fevereiro do Brasil, cujo número ajustado por variações sazonais marca uma leitura de 52,1 em fevereiro, contra os 54,5 no mês anterior. Esse é o ritmo mais lento da atividade de negócios em quatro meses.
Os investidores repercutem ainda o ISM Services nos EUA, que mostrou alta de 3,8 pontos, aos 56 pontos. O indicador mede a atividade no setor de serviços. Ainda no cenário internacional, ganha destaque no noticiário econômico a manutenção da meta de crescimento de 7,5% da China neste ano. O anúncio, que ainda prevê uma alta nos gastos públicos, foi feito nesta manhã.