Você sabe para onde vai o dinheiro investido no Tesouro Direto?

Modalidade soma mais de R$ 40 bilhões captados de investidores pessoa física

Equipe InfoMoney

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Não é raro os investidores se esquecerem do fato de que toda aplicação tem um propósito – ao emitir ações, por exemplo, uma empresa busca se capitalizar para realizar algum plano, assim como o banco busca financiamento no mercado quando emite dívidas na forma de CDBs. Mas você sabe qual é o objetivo do Tesouro Direto?

Esse é um programa lançado pelo Tesouro Nacional em parceria com a BM&FBovespa em janeiro de 2002 para a emissão de dívidas especificamente para pessoas físicas. Aqui, há duas explicações para a criação dessa modalidade: pela ótica da sociedade, a ideia foi de democratizar o acesso a esse investimento, que antes era restrito a instituições financeiras, e criar uma alternativa de aplicação segura em renda fixa que não passasse pelos fundos.

O outro lado com interesse nessa operação é o próprio Governo, o responsável pela emissão dos títulos públicos. Esse é um modo de o Tesouro Nacional financiar os projetos do Governo tomando emprestado da própria sociedade, que cobra juros por isso.

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Desse modo, os títulos públicos servem para financiar projetos públicos, seja em saúde, educação, infraestrutura ou outra área. A plataforma do Tesouro Direto é exclusiva para pessoas físicas, e esse modelo também existe em outros países.

Apesar de não contar com instituições financeiras ou pessoas jurídicas comprando os títulos públicos na plataforma do Tesouro Direto, essa é uma importante fonte de captação para o Governo. Segundo relatório de janeiro deste ano, há um estoque de dívida com investidores pessoa física no total de R$ 41,7 bilhões.

Até há alguns anos, os valores eram muito mais tímidos. Foi somente em 2013, quase uma década após seu lançamento, que o Tesouro Direto conseguiu superar a marca de R$ 10 bilhões de dívidas em estoque. Esse valor chegou a mais de R$ 25 bilhões em 2015 e avançou para acima de R$ 40 bilhões somente no ano passado.

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Mais da metade desse montante tem prazo de vencimento entre um e cinco anos. Com cerca de 1,2 milhão de investidores cadastrados e mais de 420 mil ativos, o valor médio de cada operação no primeiro mês desse ano foi de R$ 11.181.

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