Pré ou pós-fixado: Qual melhor forma de investir no Tesouro Direto?

Essa escolha depende da variação de indicadores econômicos e financeiros como Selic e inflação, entenda

Rodolfo Mondoni

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SÃO PAULO – Com as taxas básica de juros (Selic) em 14,25%, o investidor brasileiro tem canalizado suas aplicações para a renda fixa. E um dos investimentos que mais tem conquistado novos adeptos é o Tesouro Direto. Atualmente, mais de 730 mil pessoas investem nestes títulos, com o objetivo de aumentar os ganhos de suas aplicações de forma segura.

Mas para correr ainda menos riscos e garantir retornos maiores, é preciso entender melhor como essa aplicação funciona. E uma das principais dúvidas de quem investe nesses títulos é: qual a melhor opção, pré ou pós-fixado?

Prefixados

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Os ativos de renda fixa prefixados são mais indicados para momentos em que se observa o fim de um ciclo de alta de juros. O investidor que compra Tesouro Prefixado nessas ocasiões consegue garantir uma taxa de juros atraente para seu investimento durante alguns anos.

É importante lembrar que, se errar a aposta e os juros subirem ainda mais, o investidor terá perdas no curto prazo. Uma vantagem destes títulos é que eles são mais baratos, com valor unitário abaixo de R$ 1.000. 

Há dois títulos prefixados: o Tesouro Prefixado (LTN) e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F). O investidor que vai utilizar o valor depois do vencimento pode optar pelo Tesouro Prefixado (LTN), que paga os juros acumulados ao final do prazo contratado. Mas, caso busque uma complementação da renda periódica, opte pelo título Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F), que paga juros a cada seis meses.

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Pós-fixados

Os ativos pós-fixados são mais defensivos e conservadores, pois vão se adaptando às condições do mercado. São ideais para quem quer investir pensando no longo prazo. O valor destes títulos é corrigido por um indexador, que pode ser a taxa básica de juros (Selic) ou a inflação (IPCA).

O Tesouro Selic (LFT) é um título que apresenta baixa volatilidade, evitando perdas no caso de venda antecipada. Este título é indicado em caso de expectativa de que a taxa de juros suba ou permaneça em um patamar elevado – assim, a remuneração também será mais atrativa.

Vale ressaltar que a alta ou queda na taxa básica de juros pode ocorrer contrariando as expectativas, por isso o ideal é diversificar os investimentos. Ao adotar esta estratégia, possíveis perdas serão compensadas com ganhos em outras aplicações.

A rentabilidade dos títulos indexados ao IPCA é contabilizada por uma taxa prefixada acrescida da variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Se considerado a inflação do ano passado (10,5%) e a taxa atual oferecida por este título (6,5% a.a.), a rentabilidade seria acima de 17% a.a., caso estes índices se mantenham.

Para quem pretende utilizar constantemente a renda da aplicação, o ideal é optar pelo título Tesouro IPCA + com Juros Semestrais (antiga NTN-B), que paga juros semestralmente para o investidor. Já quem só vai usar o valor depois do vencimento pode optar pelo Tesouro IPCA + (NTN-B Principal), que acumula os juros para pagamento no vencimento.

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