Justiça do Trabalho bloqueia R$ 13 mi da Petrobras após não pagamento de salários

Os salários e verbas rescisórias correspondem a 3 mil operários de obras da fornecedora da Petrobras no Comperj, a Alumini

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – Atendendo ao pedido feito pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) em Niterói pelo pagamento de salários atrasados e verbas rescisórias, a justiça trabalhista de Itaboraí (RJ) bloqueou R$ 13,2 milhões da Petrobras na última quarta-feira (28), mostra o Valor Econômico.

O valor é referente aos salários e verbas rescisórias de 3 mil operários de obras da fornecedora da Petrobras no Comperj, a Alumini. A decisão do juiz André Correa Figueira da Vara do Trabalho de Itaboraí é de que a responsabilidade é da Petrobras que, com isso, deve depositar o valor requerido em um prazo de 48 horas a partir do recebimento da intimação.

Caso a medida não seja cumprida, a Petrobras deve pagar multa de R$ 10 mil por cada dia de atraso. Esta é a segunda vez que a Justiça do Trabalho considera a Petrobras responsável pela dívida da Alumini com os funcionários: em dezembro, antes de a empresa pedir recuperação judicial, a juíza Josemar Mendes da Primeira Vara do Trabalho de Ipojuca (PE) também julgou a estatal como responsável pelo pagamento.