Mark Zuckerberg: o estudante que revolucionou as relações sociais na era digital

Nome completo: Mark Elliot Zuckerberg
Ocupação: Desenvolvedor e empresário
Local de Nascimento: White Plains, Estados Unidos
Data de Nascimento: 14 de maio de 1984
Fortuna: US$ 77 bilhões

Quem é Mark Zuckerberg?

É difícil encontrar alguém que nunca tenha tido ao menos uma interação com algum dos aplicativos do grupo comandado por Mark Zuckerberg, como Facebook, Instagram e Whatsapp.

Enquanto seus aplicativos são praticamente unanimidade, o homem por trás desse império das redes sociais teve sua relativamente curta trajetória nos negócios envolta em polêmicas.

Quando Mark Zuckerberg começou a escrever os primeiros códigos do Facebook, ainda com 19 anos, no seu alojamento em Harvard, ele passou a redefinir o conceito de interação na internet — e também a colecionar desafetos.

Vindo de uma família de classe média, Zuckerberg sempre gostou de programação de computadores. Desde cedo, desenvolveu diversos aplicativos fechados para sua família e amigos ou abertos ao público, antes de começar o que pode ser chamado de sua obra-prima: o Facebook.

O potencial da rede social parecia tamanho que Zuckerberg abandonou sua formação em psicologia e ciência da computação, em Harvard, para transformar o Facebook em um negócio viável, na companhia de seus colegas de faculdade e cofundadores: Chris Hughes, Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Andrew McCollum.

Além do projeto de sua vida, foi também em Harvard que conheceu Priscilla Chan, com quem se casou em 2012 e tem duas filhas. Chan é sua companheira na iniciativa de doar 99% da fortuna de US$ 77 bilhões para projetos sociais.

Família e formação

O bilionário criador do Facebook nasceu em uma família de classe média alta no subúrbio de Nova York, filho da psiquiatra Karen Zuckerberg e do dentista Edward Zuckerberg. Seus irmãos são Randi, Donna e Arielle.

Como a maioria dos jovens nascidos nos anos 1980 nos EUA, Mark Zuckerberg teve contato logo cedo com computadores. Na adolescência, já brincava de escrever códigos de programas.

O primeiro empurrão veio de seu pai, Edward, que o ensinou a linguagem BASIC utilizada nos consoles do Atari. Ao perceber o interesse de seu filho, contratou um professor particular de programação.

Os resultados da tutoria particular começaram a aparecer em pouco tempo. Aos 11 anos, Mark escreveu um programa para conectar os computadores da família e aquele utilizado por seu pai, que trabalhava de casa.

O objetivo era simples: poder falar com o pai entre as consultas e avisar quando o próximo paciente havia chegado, sem precisar correr pela casa. A solução foi batizada de ZuckNet e era uma rede com comunicador instantâneo que permitia a troca de mensagens entre as máquinas.

Desenvolvimento em série

Depois do mensageiro, Zuckerberg criou um tocador de música que embutia uma das principais características do que seria o Facebook no futuro: a tentativa de prever o que o usuário quer consumir.

Desenvolvido em parceria com seu colega e o futuro diretor de tecnologia da rede social, Adam D’Angelo, o programa em sua aparência não era tão diferente dos diversos tocadores de MP3 da época, como o Winamp ou Windows Media Player.

Seu diferencial aparecia depois de uns dias de uso, quando o programa cruzava dados das músicas já ouvidas e passava a indicar as próximas músicas.

O uso de inteligência artificial para prever o futuro chamou a atenção de gigantes como a AOL e a Microsoft, que fizeram oferta para comprar por cerca de US$ 1 milhão o Synapse Media Player da dupla, com uma proposta de emprego para seguir desenvolvendo o programa.

Talvez por rebeldia, eles recusaram a oferta de compra, mas decidiram publicar o código-fonte gratuitamente, enquanto se preparavam para entrar na faculdade.

Antes da matrícula, no entanto, o pai de Zuckerberg ofereceu ao filho – e às suas três irmãs – a possibilidade de abrir uma franquia do McDonald´s em vez de ir para a faculdade.

Essa proposta também foi recusada, e Zuckerberg se matriculou na prestigiosa Universidade de Harvard para cursar Ciência da Computação e Psicologia.

Em seu segundo ano de estudo, ele criou mais um sistema que trouxe características que conhecemos hoje no Facebook, o CourseMatch, que utilizava inteligência coletiva para dar sugestões de matérias aos alunos de Harvard.

O sistema ajudava a escolher as aulas com base nas decisões de outros usuários, além de facilitar a criação de grupos de estudos.

Em outubro do mesmo ano, Zuckerberg desenvolveu o Facemash, uma tipo de precursor do Facebook. Recuperando-se de uma desilusão amorosa, ele criou uma brincadeira para alunos de Harvard escolherem seus colegas mais bonitos em “batalhas virtuais”.

Para montar o Facemash, ele acessou ilegalmente os sites dos alojamentos e capturou registros com nomes e fotos dos moradores. Em um final de semana de outubro de 2003, o site foi ao ar. Mas ao menos a coordenação da universidade não achou muita graça na brincadeira.

Com a viralização da página, o sistema recebeu, em quatro horas, 450 visitas que avaliaram 22.000 fotos, o suficiente para derrubar um dos switches da universidade, atrapalhando a conexão à internet. Na segunda-feira seguinte, o site foi retirado do ar.

Junto com o sucesso, vieram as primeiras queixas sobre privacidade. Diversos alunos reclamaram de que sua imagem foi utilizada por Zuckerberg sem sua permissão.

Mark reconheceu o erro e pediu desculpas, o que contribuiu para que Harvard não o expulsasse e retirasse as acusações de quebra de copyright, quebra de segurança e violação de intimidade.

A criação do Facebook

Naquela época, havia uma demanda entre os estudantes para que Harvard criasse um site que incluísse mais informações sobre os alunos e facilitasse a comunicação entre eles.

Neste ambiente, Zuckerberg decidiu se antecipar e desenvolver seu próprio site para unir os colegas, pois, segundo ele, “poderia fazer melhor do que eles, e conseguiria fazer em uma semana”.

Em janeiro de 2004, começou a escrever em seu alojamento as primeiras linhas do novo projeto para integrar os alunos de Harvard. A ideia foi dividida com seu colega, o brasileiro Eduardo Saverin, e cada um investiu US$ 1.000 no projeto.

Mas o intenso trabalho de programação de Zuckerberg faria com que a divisão da sociedade fosse de dois terços para ele e um terço para o brasileiro. Assim, no dia 4 de fevereiro do mesmo ano, foi ao ar Thefacebook.

Mark Zuckerberg foi a primeira pessoa a se inscrever no próprio site, mas, curiosamente, seu número de série é 4, atrás de três perfis falsos criados por ele mesmo para testar o sistema.

Com o site no ar, Zuckerberg passou a convidar os amigos, pedindo que eles se inscrevessem e convidassem outras pessoas. Nas primeiras 24 horas, o site já tinha mais de mil alunos de Harvard cadastrados e, no fim do primeiro mês, metade dos estudantes da universidade já tinham seu perfil no Thefacebook.

O site não era nada parecido com a gigante rede social que pode ser acessada hoje. Não havia o mural, nem o feed de notícias. Tratava-se de um ambiente online para o usuário inserir informações pessoais e conectar-se com amigos de Harvard – apenas Harvard, já que, para fazer o cadastro, era necessário ter um e-mail interno da universidade.

Apesar da interface relativamente simples, a adesão foi massiva. Com o sucesso, Zuckerberg chegou a ser entrevistado para o jornal da universidade. Afirmou que não havia criado o site para gerar receita e que “não venderia endereço de e-mail de ninguém”, pois essa busca por dinheiro deixaria tudo “mais sério e menos divertido”.

O sucesso inicial levou Zuckerberg e Saverin a buscar ajuda. Pouco depois de colocar o site no ar, eles chamaram os colegas de faculdade Dustin Moskovitz, Andrew McCollum e Chris Hughes para fazer parte do projeto. É por isso que, hoje, os cinco são considerados fundadores do Facebook.

Dois meses após a criação do site, os fundadores decidiram ir além de Harvard e abriram as inscrições para outras universidades da chamada Ivy League, que incluem as melhores escolas dos Estados Unidos.

Com o crescimento explosivo do Facebook, e contra a vontade dos pais, Zuckerberg decidiu interromper os estudos e mudar-se para Palo Alto, na Califórnia, junto com seus sócios.

Lá, alugaram uma casa para servir de escritório. Uma das primeiras ações oficiais dos jovens empresários foi comprar o domínio facebook.com por US$ 200.000 e tirar o “the” do nome oficial da empresa.

No processo de abertura da rede para mais membros, o Facebook chegou a universidades em diversos países e abriu acesso para jovens do ensino médio dos EUA e para funcionários de grandes empresas como Apple e Microsoft.

Até que, em setembro de 2006, dois anos e meio após a fundação, o Facebook foi finalmente aberto para todas as pessoas com e-mail válido, acima dos 13 anos.

O crescimento no número de usuários foi explosivo. Ao final de 2008, eram mais de 100 milhões de contas. Em julho de 2010, esse número havia batido 500 milhões. O primeiro bilhão veio em setembro de 2012, e o segundo bilhão em julho de 2017.

O tamanho do império

Para financiar o crescimento, o Facebook recebeu US$ 500.000 em uma rodada de investimento anjo liderada por Peter Thiel em meados de 2004, nos primeiros meses da rede social. Cofundador do PayPal, o alemão ficou com 10,2% da companhia e assumiu uma cadeira no conselho.

A rodada Series A, de US$ 12,7 milhões, foi liderada pela Accel em abril de 2005. Com a capitalização, a rede social foi avaliada em US$ 98 milhões. No ano seguinte, a Greylock liderou a Series B com US$ 27,5 milhões, ao atribuir um valor de US$ 500 milhões ao Facebook.

O sucesso também atraiu as gigantes da tecnologia. Zuckerberg negou diversas tentativas de venda para empresas como Yahoo, Microsoft e Google até que, em outubro de 2007, a Microsoft adquiriu 1,6% do Facebook por US$ 240 milhões, o que colocava a rede social com um valor de mercado de US$ 15 bilhões.

O próximo passo na capitalização veio em fevereiro de 2012, com o IPO (sigla em inglês de oferta inicial de ações) na Nasdaq. Ao preço de US$ 38 por ação, o objetivo inicial de levantar cerca de US$ 5 bilhões.

Foi a terceira maior oferta inicial realizada em bolsa de valores até aquela data, com os lotes extras levando o volume de captação a US$ 16 bilhões.

No começo de 2020, o Facebook operava acima dos US$ 220, um retorno total de 480% sobre o valor do IPO. Zuckerberg segue como o principal acionista com cerca de 20% do capital e mais de 50% do direito de voto, o que dá a ele total controle sobre os caminhos da companhia.

Zuckerberg vai às compras

Após as rodadas de financiamento e com a rede social passando a dar lucro pela primeira vez em setembro de 2009, o Facebook começou a olhar para o mercado, em busca de empresas para adquirir e adicionar valor ao seu negócio.

A primeira compra ocorreu em 2009, com a incorporação do agregador de notícias e redes sociais FriendFeed por US$ 47,5 milhões, sendo US$ 15 milhões em dinheiro e US$ 32,5 milhões em ações da rede social. O projeto, no entanto, foi encerrado em 2015.

Em seguida, o Facebook comprou uma série empresas para se fortalecer com soluções prontas, em vez de desenvolver tudo internamente. Em 2010, a rede social agregou a Octazen Solution, especialista em importação de contatos, e a Divvyshot, para compartilhamento de imagens.

O primeiro nome de peso apareceu em 2012, com a compra do Instagram por US$ 1 bilhão. O momento foi estratégico para as duas empresas: o Instagram acabava de abrir seu feed para aparelhos Android, enquanto o Facebook completava poucas semanas de seu IPO.

O ano seguinte foi de aquisições de menor porte, com a incorporação do time de desenvolvimento da Storylane, por valor não revelado, e a empresa de análises Onavo, por US$ 120 milhões.

Essas compras abriram caminho para a mais pesada aquisição da história do Facebook. Em fevereiro de 2014, a rede social desembolsou US$ 19 bilhões em dinheiro e ações para comprar o WhatsApp, concorrente de seu produto Messenger. Na época, o aplicativo tinha quase 600 milhões de usuários e superou o marco de 1 bilhão de usuários dois anos após a compra.

Em uma aposta na realidade virtual, comprou a startup Oculus VR, que desenvolve óculos, por US$ 2 bilhões em 2014. O projeto, que por enquanto rendeu poucos frutos ao Facebook, segue sendo desenvolvido com a crença de que a tecnologia será essencial no futuro.

Na última grande polêmica, o Facebook anunciou em 2019 a criação de uma criptomoeda, a Libra, que deverá entrar em operação em 2020. A ideia é criar uma moeda lastreada em dólares, euros, ienes, libras e dólares de Singapura para gerir os pagamentos na rede social.

O projeto sofreu ataques pesados de organizações, banco centrais e governos de diversos países. A Europa criticou fortemente o controle de meios de pagamento pelo Facebook, enquanto a França avisou que a Libra seria proibida no país e a Alemanha ameaçou classificar a empresa como um banco informal. Os reguladores americanos pediram para que o Facebook interrompesse o projeto.

A crítica pública e as disputas internas fizeram com que gigantes como PayPal, eBay, Visa, Mastercard e Mercado Pago abandonassem o projeto em outubro de 2019.

Cambridge Analytics e disputas na Justiça

A ascensão meteórica do Facebook tem um capítulo importante de disputas legais e éticas, que acabaram afetando a imagem de Mark Zuckerberg e da própria rede social.

No caso mais emblemático, Zuckerberg e Facebook sofreram um grande abalo em suas imagens  ao reagir com pouca transparência no caso do roubo de dados pela Cambridge Analytics. Em 2018, um ex-funcionário da Cambridge contou que a empresa havia capturado irregularmente dados de milhões de americanos para uso em campanhas políticas.

O caso era de conhecimento do Facebook desde, ao menos, 2015, mas a rede social se recusou a comentar publicamente o roubo de dados e alertar os usuários afetados. O escândalo fez desaparecer mais de US$ 100 bilhões em valor de mercado do Facebook e fortaleceu a posição daqueles que defendem uma regulação governamental das redes sociais.

Mark Zuckerberg pediu desculpas após o caso vir a público, mas evitou rotular o escândalo como roubo de dados, ao defender que as pessoas aceitaram compartilhar suas informações com a Cambridge Analytics.

Em depoimento ao Congresso americano em 2018, a imagem do empresário ficou ainda mais abalada com sua aparição com rosto pálido e atitude evasiva ao evitar responder diretamente diversas perguntas de deputados e senadores.

O Facebook recebeu uma multa de cerca de US$ 5 bilhões do governo dos EUA e ainda deverá ser punido em diversos outros países afetados, como o Reino Unido. Na esteira do escândalo, diversos grupos passaram a defender mais ativamente a regulação e possível divisão da empresa, considerada monopolista, além de movimentos de boicote ao Facebook e muitos memes com o rosto pálido de Zuckerberg.

Entre as controvérsias já resolvidas, está a disputa entre os fundadores Zuckerberg e o brasileiro Eduardo Saverin. No primeiro ano da rede social, Zuckerberg decidiu reduzir a participação do seu sócio, que não estava trabalhando diariamente na companhia.

Em uma jogada societária, criou uma empresa que incorporou o Facebook e, na mudança, distribuiu um valor menor de ações para Saverin. A resposta? Saverin bloqueou todas as contas bancárias da empresa.

O brasileiro entrou na Justiça contra Zuckerberg e o Facebook e conseguiu um acordo extrajudicial, cujos termos não foram revelados. Parte da disputa foi contada no filme A Rede Social, de 2010.

Zuckerberg também enfrentou a acusação de que mentiu para colegas de Harvard ao fingir participar de um projeto de uma rede social da faculdade – chamada de HarvardConnection e rebatizada, posteriormente, de ConnectU –, enquanto ganhava tempo desenvolvendo o Facebook.

Em acordo judicial em que foi acusado de roubar a ideia de rede social e intencionalmente atrasar o projeto concorrente, o Facebook pagou US$ 20 milhões em dinheiro e 1,2 milhão em ações.

Mark Zuckerberg na F8 2019
Mark Zuckerberg na F8 2019 (Reprodução)

Leia também:
• Como comprar ações do Facebook; passo a passo para investir

Jeito Zuck de ser

Mark Zuckerberg é descrito como um nerd bastante competitivo por seus amigos e colegas de trabalho, que não mede esforços para limpar o caminho que trilha para o Facebook.

Ainda jovem, quando não estava programando, competia com sua equipe de matemática, disputava olimpíadas de ciência e participava de “batalhas” na sociedade de latim da qual fazia parte.

Esportes também entravam na lista. Em 2000, por exemplo, foi considerado o melhor atleta na competição regional de esgrima de Nova York.

O seu perfil agressivo rendeu diversas disputas com amigos e colegas como o brasileiro Eduardo Saverin e o fundador do Naspter e ex-presidente do Facebook, o investidor Sean Parker, que foi colocado na berlinda após ser preso em uma festa.

Para alimentar seu espírito competitivo, Zuckerberg costuma criar desafios aleatórios anuais para si. Em 2009, decidiu que usaria gravata o ano inteiro para demonstrar como aquele período seria importante para o Facebook.

Isso veio do jovem que anos antes se reuniu de pijamas com investidores da Sequoia Capital, em um sinal de que não mudaria sua identidade.

Sua forte personalidade reflete na própria empresa. Inclusive na cor escolhida como símbolo. Daltônico, ele escolheu a cor azul, por ser uma das únicas que consegue enxergar bem em diferentes tons.

No começo da carreira, Zuckerberg carregava dois cartões de visita. Um, muito profissional, com seu nome, cargo e endereço. E outro que incluía a frase “I’m CEO… Bitch”. Era uma tentativa de impor autoridade e soar como Steve Jobs, o gênio por trás da Apple e fonte de inspiração de Zuckerberg.

O empresário é casado com sua namorada de faculdade, a médica Priscilla Chan. Os dois se conheceram em uma festa da fraternidade em 2003 estão juntos desde então.

O casamento ocorreu um dia após o IPO do Facebook, em maio de 2012, no jardim da sua casa, em uma cerimônia íntima e surpresa para 100 convidados, que achavam que participariam de uma cerimônia para a formatura de Priscilla.

O casal tem dois filhas, a mais velha Maxima, nascida em dezembro de 2015, e a August, de agosto de 2017. A família tem ainda um cachorro, o Beast, da raça Puli, que tem mais de 2,5 milhões de seguidores no Facebook.

Em 2015, Mark e Priscilla criaram a empresa Chan Zuckerberg Initiative, que contou com aporte inicial de US$ 1 bilhão em ações do Facebook.

Juntos, apoiam startups de educação com foco na África e na Índia, além de pesquisas científicas na área de saúde. O casal também faz doações pontuais para hospitais, escolas e políticas de combate a surtos como o Ebola.

No espírito do Giving Plegde, iniciativa criada pelo casal Bill e Melinda Gates e o investidor Warren Buffett para que bilionários doem sua fortuna para caridade, a Chan Zuckerberg Initiative servirá como meio para que Zuckerberg e Priscilla possam doar 99% de sua fortuna no Facebook.

Para saber mais:

Quer saber mais sobre Mark Zuckerberg e a sua trajetória? Confira a seleção do InfoMoney com filmes, livros e entrevistas.

Filme

  • A Rede Social, filme de 2010

Livros

  • O Efeito Facebook (David Kirkpatrick)
  • Bilionários por Acaso (Ben Mezrich)
  • Os heróis da revolução: Como Steve Jobs, Steve Wozniak, Bill Gates, Mark Zuckerberg e outros mudaram para sempre as nossas vidas (Steven Levy)

Reportagem