Impeachment: associação recomenda que shoppings fechem no dia da votação

No domingo, dia de alto movimento para o varejo, ocorre a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – A Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) está recomendando que os centros comerciais do país fechem as portas no próximo domingo, 17, dia da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara.

A ideia da recomendação é, de acordo com informações da assessoria de imprensa da entidade, demonstrar insatisfação com o desempenho da economia e, consequentemente, do setor. Em 2015, o faturamento cresceu 6,5%, para R$ 151,5 bilhões, segundo dados da própria Abrasce – considerando a inflação, isso representa queda de 4,3%.

Sem mencionar um posicionamento contrário ou a favor do impedimento de Dilma, o presidente da entidade, Glauco Humai, afirmou ao UOL que é preciso resolver o que chamou de imbróglio político, “com ou sem a saída da presidente”. 

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Para organizar o fechamento, a partir desta quarta-feira, os mais de 350 associados da Abrasce, que representa mais de 60% do setor, receberão e-mails recomendando ponto facultativo no domingo. 

À Bloomberg, Luis Augusto Ildefonso, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, endossou a recomendação da Abrasce, embora não possa fazer a mesma recomendação diretamente a seus associados, que dependem das normas dos shoppings.

Veja, na íntegra, a nota da Abrasce à imprensa:

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Com relação às manifestações marcadas para o próximo domingo (17), a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) sugere que o funcionamento das lojas de shoppings na data seja facultativo. A iniciativa tem como objetivo autorizar os lojistas que desejarem liberar seus funcionários para participar desse momento histórico da democracia brasileira. Como entidade que representa o setor de shoppings, a Abrasce entende que a grave crise política e econômica do país tem acarretado no aumento do desemprego, fechamento de empresas e em diversos pedidos de recuperação judicial, com consequentes efeitos colaterais para o setor de serviços e industrial.

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney