Financial Times: alta da Selic contradiz o que Dilma disse em campanha

"Dilma e o PT argumentaram que, se Aécio Neves ganhasse as eleições, ele iria aumentar as taxas a um patamar tão alto para acabar com a inflação que iria causar recessão e alto desemprego", afirma o texto

Estadão Conteúdo

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O site do jornal britânico Financial Times publica nesta quinta-feira, 30, reportagem sobre o aumento do juro no Brasil e destaca que a campanha eleitoral de Dilma Rousseff acusou o oponente de que eventual governo Aécio Neves (PSDB) teria aumento de juros, o que geraria recessão e desemprego.

Três dias após a reeleição e horas após o fim do programa de relaxamento quantitativo nos Estados Unidos, o Banco Central do Brasil aumentou o juro para 11,25%, o maior patamar em três anos, destaca a reportagem do FT. O jornal destaca que a decisão pegou o mercado de surpresa.

Sem entrar muito no mérito econômico da decisão, o FT analisa o aspecto político da decisão e lembra que o BC e os juros foram um dos campos de batalha da eleição. “Dilma e o PT argumentaram que, se Aécio Neves ganhasse as eleições, ele iria aumentar as taxas a um patamar tão alto para acabar com a inflação que iria causar recessão e alto desemprego”, cita o texto.

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A reportagem lembra que esses comentários “provocaram preocupação após a vitória de Dilma Rousseff de que o BC estaria sob pressão para ser ‘dovish’ (suave) com a inflação”.

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