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SÃO PAULO – O executivo Bill Gross, responsável por parte da gestão de um dos maiores fundos de bônus do mundo, a Pimco, afirmou em entrevista à CNBC que prefere o mercado de ações ao de títulos, neste momento.
“Vamos considerar que a economia esteja bem, que os ativos de risco – sejam ações ou títulos públicos de altas taxas – têm um retorno decente em relação ao potencial de queda dos preços dos títulos. Eu prefiro o mercado de ações”, explica.
Saúde
Um dos problemas enfrentados pelo mercado de títulos públicos norte-americano, por exemplo, seria a recente aprovação da reforma do sistema de saúde que, conforme estima o mercado, pode levar a um aumento da dívida dos EUA.
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Com isso, o medo é de que a dívida norte-americana se torne menos atrativa para investidores estrangeiros em relação a outros países que tenham uma situação deficitária mais confortável, como Alemanha e Canadá.
Opinião
“Veio à tona agora a questão do sistema de saúde e o valor da dívida pública em títulos que já está em US$ 40 trilhões. Porém, nós apenas adicionamos aos débitos públicos, em minha opinião, mais US$ 500 milhões com a questão da saúde e os mercados já começam a olhar com aquela suspeita”, comentou Gross.
Para o megagestor, a decisão de financiar o déficit do governo caberá ao próprio mercado. “Nós apenas teremos um pouco mais de cuidado em simplesmente subscrever um título classificado como A+ ou B- em um leilão”, afirmou.
