Charlie Kirk, um dos mais conhecidos ativistas conservadores dos Estados Unidos e aliado próximo do presidente Donald Trump, morreu aos 31 anos após ser baleado durante um evento em uma universidade em Utah, na quarta-feira (10).
Fundador da Turning Point USA (TPUSA), organização estudantil voltada à disseminação de ideais conservadores em campi universitários, Kirk se tornou uma figura central na política americana da última década.
Nascido em Prospect Heights, subúrbio de Chicago, e filho de um arquiteto, Kirk iniciou sua trajetória política aos 18 anos, quando cofundou a TPUSA em 2012, logo após a reeleição de Barack Obama.
A relação próxima com Trump rendeu a Kirk acesso frequente à Casa Branca e participação em viagens e eventos estratégicos, como a conferência da Turning Point no Arizona, onde o presidente discursou em sua homenagem. Kirk era casado com uma ex-Miss Arizona e pai de dois filhos. Evangélico praticante, colocava a religião e a família no centro de seu discurso político.
Investigadores federais recuperaram o que acreditam ser o rifle usado para matar Charlie Kirk durante evento em um campus em Utah, informaram autoridades na quinta-feira.
O suspeito de cometer o atentado que matou Charlie Kirk foi identificado nesta sexta-feira. Tyler Robinson tem 22 anos e teria confessado o crime para um familiar, segundo afirmou o governador de Utah, Spencer Cox.