Usiminas dispara após Credit recomendar compra; demais siderúrgicas sobem junto

Analista reforça visão sobre recuperação gradual da Usiminas, vendo múltiplos atrativos após recente venda de ações de mercados emergentes e nomes relacionados a commodities

Paula Barra

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SÃO PAULO – As ações da Usiminas (USIM3; USIM5) sobem forte nesta segunda-feira (15), repercutindo a elevação de recomendação do Credit Suisse. A disparada do papel contribuiu para o movimento positivo dos demais papéis das empresas do setor, como é o caso de CSN (CSNA3), Gerdau (GGBR4) e Gerdau Metalúrgica (GOAU4), que registravam alta de 6,06%, 1,73% e 1,31%, respectivamente, a R$ 5,95, R$ 12,97 e R$ 16,29, segundo cotação das 11h47 (horário de Brasília).

No mesmo horário, as ações ordinárias da Usiminas subiam 5,99%, a R$ 7,25, enquanto as preferenciais avançavam 7,94%, a R$ 7,07. Na máxima do dia, os papéis atingiram ganhos de 7,31% e 9,31%, respectivamente, a R$ 7,34 e R$ 7,16. No mesmo sentido, o Ibovespa registrava alta de 1,46%, a 46.195 pontos.

Em relatório divulgado nesta segunda-feira, o Credit Suisse elevou a recomendação das ações preferenciais de underperform (desempenho abaixo da média) para outperform (desempenho acima da média), com preço-alvo de R$ 10,00 para os próximos doze meses – representando um potencial de valorização de 52,67% em relação ao fechamento do pregão da última sexta-feira (12).

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O analista Ivano Westin, do banco de investimentos, mantém visão sobre a recuperação gradual da Usiminas, e após a recente venda de ações de mercados emergentes e nomes relacionados a commodities, a ação USIM5 oferece múltiplos atrativos. Além disso, ele reforça que a depreciação do real frente ao dólar oferece um importante alívio à posição competitiva da empresa.

Impulso dos papéis também vem da China
Vale lembrar que também contribui para o desempenho positivo das siderúrgicas nesta sessão a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) chinês, que embora tenha desacelerado para 7,5% no segundo trimestre, ficou em linha com as expectativas do mercado. 

Segundo analistas, o resultado da economia da China vai encorajar o governo a avançar com mais força nas reformas para ajudar a acionar novos motores de crescimento.