Três erros que você não pode cometer ao declarar ações para a Receita

Não gaste seu lucro com ações pagando multa para a Receita Federal.

Renato Santiago

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Ganhar dinheiro na Bolsa é bom. Entregar uma parte dele para a Receita Federal é ruim, mas não tem como fugir. 

A temporada do Imposto de Renda, como tudo desde a chegada do coronavírus, está um pouco diferente em termos de prazos. A data final de declaração já foi transferida para o fim de maio e ainda pode mudar de novo para junho, mas de qualquer maneira, você precisa declarar se tem algum centavo na Bolsa. 

No Coffee & Stocks desta quinta-feira convidamos Alice Porto, a Contadora da Bolsa, para explicar como não ter problemas na declaração e não entregar seu lucro para a Receita em forma de multas. 

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Os principais pontos da conversa estão abaixo. O papo completo você confere clicando no play.

Os erros mais comuns

Existem três erros que o investidor costuma cometer na hora de declarar. O primeiro é procurar motivos para ser isento. Mesmo tendo renda abaixo do exigido para declaração, é preciso declarar se você tem R$ 1 em bolsa. Se seu CPF esteve no cabeçalho de uma nota de corretagem, você precisa entregar sua declaração para a Receita.

Outro erro comum é esquecer de informar a Receita do imposto já pago. O processo correto para o investidor em ações é pagar a Darf no mês seguinte ao que o lucro em ações é realizado. Se o investidor esquece de informar que já pagou na declaração, pode ser tributado novamente. É possível reaver o dinheiro, mas receber o dinheiro de volta pode demorar cinco anos.

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O terceiro erro mais comum é declarar lucro isento no lugar errado. O lucro isento obtido com ações deve ser declarado na parte de lucros isentos, não na de renda variável. Tudo que entrar na seção renda variável será tributado, mesmo se estiver abaixo dos R$ 20 mil que são isentos de pagamento de Imposto de Renda.

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Renato Santiago

Renato Santiago é jornalista, coordenador de conteúdo e educação do InfoMoney