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SÃO PAULO – Enquanto o Brasil aguardava a fala do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre a anulação por parte do presidente da Câmara, Waldir Maranhão, ocorria na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) a reunião para definir sobre a cassação do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS). Porém, os senadores adiaram mais uma vez a votação, o que irritou Renan e que pode atrasar a decisão sobre o impeachment.
Renan afirmou no plenário que, se a questão de Delcídio permanecer pendente, vai adiar a votação da admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff marcada para quarta-feira.
A partir de requerimento do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), o colegiado decidiu esperar que a CCJ receba os novos documentos que foram incluídos recentemente na denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Delcídio no STF (Supremo Tribunal Federal). Aliados de Renan condenaram nos bastidores de pronto o que chamaram de “acordão” do PSDB para salvar Delcídio.
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Renan anunciou em plenário que “terá dificuldade de marcar sessão para afastar a presidente Dilma Rousseff antes de resolver o problema do Delcídio”. “O espetáculo de botar Delcídio para votar afastamento de Dilma é tão grande quanto o do presidente interino da Câmara”, atacou Renan.
No início da noite, foi aprovada pelo plenário um pedido para que fosse colocado em regime de urgência a votação sobre a cassação de Delcídio. Com isso, foi iniciada uma sessão especial da CCJ no plenário para que o caso seja decidido.
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