Vitória de Dilma não altera apostas do Itaú para companhias do setor elétrico

Corretora comenta em relatório suas percepções para o cenário de Eletrobrás, Copel, Cemig, AES Tietê e Energias do Brasil

Luis Madaleno

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SÃO PAULO – Com a vitória de Dilma Rousseff na disputa à presidência da República, as projeções da Itaú Corretora para as empresas do setor elétricos apontam para a continuidade, sem grandes alterações no atual quadro.

“A presidente eleita Dilma Rousseff já declarou anteriormente que reconhece a importância da iniciativa privada do setor, o que pode levar ao fortalecimento das PPP (parceiras público-privadas)”, comenta o relatório do Itaú, destacando o argumento do analista Marcos Severine, que “não espera mudanças significativas para o setor elétrico”.

Concessões
Quanto às concessões, a expectativa do analista é de que o anúncio de renovações ocorra ao longo do primeiro semestre de 2011, “o que terá um impacto importante no valuation das empresas”.

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Eletrobrás, Copel e Cemig 
Dentre as apostas do banco no setor, Marcos Severine destaca as ações de Eletrobrás (ELET3, ELET6), Copel (CPLE6) e Cemig (CMIG4). Em relação à primeira, devem ser retomadas as conversas sobre a capitalização da empresa, fato enaltecido pelo Itaú.

A Copel, impactada positivamente pelo reajuste tarifário concedido, deve ter resultados “bons” no terceiro trimestre. Por seu turno, a Cemig “deve voltar a atrair investidores estrangeiros agora que o risco político ficou para trás”, avalia o Itaú.

AES Tietê e Energias do Brasil
Por fim, o analista também destaca as ações da AES Tietê (GETI4), “que se mantêm como boas pagadoras de dividendos”, e também da Energias do Brasil (ENBR3), “que têm maior exposição ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto)”.