Trump deve contestar votos em Nevada; secretário da Geórgia marca coletiva para 12h30

Nevada e Geórgia devem divulgar números atualizados da apuração no início desta tarde

Rodrigo Tolotti

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump (Chip Somodevilla/Getty Images)

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SÃO PAULO – Com a apuração da eleição americana andando a passos lentos desde a noite de ontem, as próximas horas prometem grande agitação com a expectativa por anúncios importantes.

Em comunicado, a equipe eleitoral do presidente Donald Trump informou que ele planeja fazer um anúncio em Las Vegas, Nevada, às 13h30 (horário de Brasília). A apuração continua e o estado pode ser decisivo para uma vitória democrata nas próximas horas, conforme Joe Biden segue liderando a apuração.

A entrevista coletiva contará com a presença da ex-autoridade de inteligência dos EUA Richard Grenell, do ex-procurador-geral de Nevada Adam Laxalt, do chairman da União Conservadora Americana, Matt Schlapp, e do presidente do Partido Republicano em Nevada, Michael McDonald.

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De acordo com a Fox News, a campanha de Trump deve entrar com uma ação judicial contestando a votação em Nevada. O republicano já abriu processos em Michigan e na Pensilvânia para interromper a contagem de votos e pediu recontagem em Wisconsin.

Em seu Twitter, o presidente aproveitou para voltar a pedir a interrupção da contagem de votos no país. Trump tem defendido desde antes da eleição para que só fossem considerados os votos apurados na noite da eleição.

Ainda em Nevada, autoridades da região marcaram para 14h um anúncio dos números atualizados. Neste momento, o democrata Joe Biden tem pouco menos de 8 mil votos de vantagem no estado.

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Enquanto isso, há também uma grande expectativa sobre uma coletiva de imprensa marcada para 12h30 pelo secretário de estado da Geórgia. Mais cedo, o estado informou que entre 50 e 60 mil votos ainda não foram contabilizados e que alguns já foram, mas ainda não foram anunciados.

Diante disso, é possível que nesta coletiva ocorra uma atualização dos números, que tem Trump na frente, mas com uma margem cada vez menor, restando apuração em locais onde Biden deve se sair melhor (entenda melhor clicando aqui).

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.