Publicidade
SÃO PAULO – O plenário do STF (Superior Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (13), por maioria dos votos, determinar a prisão imediata do ex-diretor do Banco do Brasil (BBAS3), Henrique Pizzolato, pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro, na retomada do julgamento do mensalão.
Pizzolato foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão e deve começar a cumprir a pena em regime inicialmente fechado, em presídio de segurança média ou máxima.
O STF foi unânime em considerar os recursos apresentados como nulos. Contudo, os ministros Ricardo Lewandovski e Marco Aurélio Mello votaram contra a prisão imediata. Eles alegaram ser necessário aguardar a publicação do resultado final do julgamento.
Continua depois da publicidade
Desta forma, o tribunal negou o último recurso possível e decidiu que, para Pizzolato, o processo do mensalão terminou. O Supremo iniciou o julgamento dos novos recursos do processo do mensalão, os segundos embargos de declaração. Antes de julgar o recurso do ex-diretor do BB, o Supremo decidiu converter a pena em prisão alternativa para o ex-sócio da corretora Bônus-Banval, Breno Fischerg, e também o recurso de Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL (Partido Liberal).
Henrique Pizzolato ocupou o cargo de diretor de marketing do Banco do Brasil, antecipando a sua aposentadoria após as denúncias de envolvimento no caso do mensalão, em que teria autorizado a transferência de R$ 73 milhões do Fundo Visanet (administrado pelo Banco do Brasil) para as agências de Marcos Valério.