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SÃO PAULO – De acordo com reportagem da Veja do último final de semana, um documento redigido pela ex-gerente da Petrobras (PETR3;PETR4), Venina Velosa da Fonseca, afirma que o sindicalista Geovane de Morais teria adotado um esquema de desvios de dinheiro para financiar companhas do PT na Bahia, em 2008.
O esquema, segundo a revista, teria contado com a anuência do ex-presidente Lula. O Instituto Lula afirmou que o ex-presidente não fará comentários sobre essa reportagem. Morais teria simulado uma contratação de serviços de empresas ligadas a petistas que eram acertados e pagos sem nenhum contrato formal. E duas dessas empresas teriam prestado serviços à campanha de Jaques Wagner (PT), atual ministro da Defesa, ao governo da Bahia.
Morais teria contado com a proteção do então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, e do Palácio do Planalto. O sindicalista teria fechado em 2008 um negócio com a empresa Muranno Brasil, empresa que teria pagado propina ao esquema de corrupção, segundo declaração do doleiro Alberto Youssef. Contudo, os pagamentos foram suspensos e, por isso, o dono da empresa, Ricardo Marcelo Villani, teria ameaçado denunciar o esquema de corrupção.
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O caso chegou ao então presidente Lula, que teria dado a ordem para comprar o silêncio do empresário, informa a reportagem.
(Com Agência Estado)
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