Senador a Aécio: “o senhor não perdeu a eleição, o senhor recebeu um livramento de Deus”

Fala foi feita por Magno Malta, cujo partido é da base alaida do governo; já Humberto Costa defendeu Dilma

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Após fazer o seu primeiro discurso ontem à tarde no Senado após ter perdido as eleições para Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) passou a palavra para os senadores, que suscitaram diversas reações da situação e da oposição. Os petistas defenderam Dilma das acusações de que a presidente teria mentido na campanha, enquanto alguns senadores – até mesmo da base aliada – manifestaram apoio ao tucano.

Um dos destaques foi Magno Malta (PR-ES) parabenizou Aécio. Mesmo fazendo parte do partido da base aliada do governo de Dilma, ele disse não se constranger em declarar seu voto no tucano e disse que foi bom que Aécio perdeu, para ser poupado da crise que assolará, segundo ele, o Brasil.

“O senhor não perdeu as eleições, o senhor  recebeu um livramento da parte de Deus. Esse País está quebrado, estamos caminhando para dias terríveis. Vossa Excelência iria pagar uma conta que não é sua” e falou que “quem vai ter que pagar a conta é quem fez strip-tease moral em praça pública e fez estripulias”.

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Os senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Cristovam Buarque (PDT-DF), que também fazem parte de um partido coligado ao PT, confirmaram o apoio a Aécio Neves.

Por outro lado, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), defendeu que a oposição se desarme e reconheça a derrota nas urnas. “Cobraremos a oposição que reconheça a derrota nas urnas, desça do palanque e seja responsável com o Brasil”, afirmou. “Que se desarme e deixe de lado o discurso beligerante com que estimula grupelhos fascistas que sujam as ruas e as redes sociais com pedidos ilegítimos de impeachment e intervenção militar.”

E fez uma crítica ao próprio falar que o seu próprio partido tem que maneirar a linguagem. “Hoje, o PT conclama em suas páginas na internet que os militantes peguem nas armas das comunicações e redes sociais contra o retrocesso. Mesmo que dito de forma metafórica, isso não contribui para reduzir a tensão que existe no país – e que é puxada pela oposição”. “Queremos que a militância trave o debate político e enfrente com ideias frente às tentativas autoritárias. Venha do lado que vier, a recusa ao diálogo não se coaduna com o debate democrático.”

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.