“Senado e Câmara entendem o momento que o Brasil vive”, diz líder do governo

Líder do governo no Senado, Delcídio Amaral defende serenidade após as tensões entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara Eduardo Cunha: "agora é tempo de Lexotan"

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – O clima esquentou em Brasília com a troca de farpas à distância entre a presidente da República Dilma Rousseff e o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Temendo desgaste ainda maior para as pautas econômicas que precisam do apoio do parlamento ou a evolução do quadro do impeachment, a turma do “deixa disso” entrou em cena, com lideranças governistas correndo para esfriar a temperatura na capital federal e desarmar possíveis bombas. Em entrevista ao jornal O Globo, o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS) pregou serenidade entre as partes para a construção de um clima mais favorável com a base aliada.

“A gente deve trabalhar forte para estabelecer a agenda econômica que o Brasil precisa para crescer. O momento é de temperança e diálogo, não é hora de enfrentamento nem de criar arestas”, disse o senador em conversa com a jornalista Maria Lima. “Evidentemente que num momento difícil como esse há uma tensão nas relações, mas a gente tem que ter serenidade. Agora é tempo de Lexotan”.

Delcídio defendeu ainda que, independentemente de quem esteja à frente das casas legislativas, o diálogo do Executivo é fundamental para a política nacional. “As pautas dos dois poderes (Executivo e Legislativo) são reciprocamente importantes. O Senado e a Câmara entendem bem o momento que o Brasil vive”, argumentou o parlamentar petista.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.