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Líder nas pesquisas de intenção de voto para a prefeitura de São Paulo (SP), tecnicamente empatado com Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), o empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) admitiu pela primeira vez, nesta quarta-feira (4), que pode concorrer à Presidência da República já nas eleições de 2026.
Ao participar de uma sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo UOL, Marçal ensaiou uma mudança em seu discurso. Depois de ter dito que não repetiria o que foi feito pelo ex-prefeito João Doria (ex-PSDB e hoje sem partido), que abandonou a prefeitura para disputar o governo do estado, o candidato do PRTB afirmou que poderá concorrer ao Palácio do Planalto, mas apenas sob uma condição – se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se candidatar à reeleição.
“Se o Lula morrer, porque ninguém dura para sempre, eu vou ser candidato a presidente do Brasil. A única condição que eu vou colocar é esta”, afirmou Marçal.
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O empresário mirou sua artilharia no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que apoia o prefeito Ricardo Nunes na corrida eleitoral paulistana. Tarcísio é apontado como principal candidato a herdeiro do espólio político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Nem o Tarcísio da conta porque ele apoiou o cara errado [Nunes], o Bolsonaro vai estar inelegível e eu quero ser presidente do Brasil. Só nessa hipótese”, disse Marçal.
No dia anterior, em um ato de campanha no Parque Ibirapuera, o candidato do PRTB já havia criticado Tarcísio. Em mensagem exibida pela campanha de Ricardo Nunes, o governador afirma que “Marçal é a porta de entrada para Boulos” em São Paulo.
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“Sobre o Tarcísio, a minha opinião sincera é que ele é neutro demais para um Brasil apaixonado. Não tenho treta com o Tarcísio, já resolvi os meus problemas com ele e ele comigo, a gente não vai falar um do outro, mas eu acho ele longe de ser apaixonado da forma que a gente é apaixonado”, afirmou Marçal.
“Pelo perfil psicológico, ele não gosta desse meu perfil de ousadia. E, para fazer este país crescer, precisa de alguém ousado”, prosseguiu o candidato do PRTB.
“O recado que eu dou é: Tarcísio, vá para a reeleição no governo do Estado, até que esse instituto de reeleição acabe, para terminar tudo o que você está fazendo muito bem feito. O povo de São Paulo confia em você.”