Sarney se defende da acusação de prática de atos irregulares no Senado

Para o presidente da Casa, a crise administrativa e institucional a qual a instituição passa se deve às administrações passadas

Anderson Figo

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SÃO PAULO – O presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), afirmou que é inocente das acusações de atos secretos na Casa. “Ao longo da minha vida não tenho feito outra coisa senão louvá-la (a instituição/Senado). Não seria agora, na minha idade, que eu iria praticar ato menor que nunca pratiquei na minha vida”, defendeu-se.

Destacando sua carreira política de mais de meio século, Sarney declarou que não tem relação com a crise administrativa e institucional que vive a instituição. “A crise do Senado não é minha, é do Senado e essa instituição que devemos preservar. Ninguém tem mais interesse (de resolver o problema) do que eu. Estou há quatro meses como presidente da Casa e praticamos atos buscando corrigir erros e resgatar o conceito da Casa. Mas isso não é feito do dia para noite, até porque isso não é o meu estilo”, disse.

As acusações surgiram, segundo Sarney, devido a própria Mesa Diretora do Senado, que decidiu investigar a existência de atos secretos na Casa. Para o senador, as irregularidades são culpa de administrações passadas. “É uma injustiça do País julgar um homem como eu (…) não sei o que é ato secreto, mas se eles existiram, nós não temos nada que ver com isso. Hoje, tudo está na rede”, afirmou Sarney.

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Punições

O presidente do Senado ressaltou que o resultado da comissão criada para apurar as irregularidades será divulgado na próxima segunda-feira (22), após o retorno do primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI), afastado para a realização de uma cirurgia.

Segundo Sarney, caso sejam descobertos nomes que participaram dos atos secretos, haverá punições. “Se alguém fez, vamos punir, mas querer colocar nas costas de todos nós, principalmente nas minhas que estou dirigindo a Mesa, é uma injustiça”, concluiu.

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