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SÃO PAULO – Conforme informa a Folha de S. Paulo, na terça-feira, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), ofereceu um jantar ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Na pauta, foi discutido o agravamento da crise política e a possibilidade da abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
À mesa estavam pesos pesados do PMDB e do PSDB na casa: do PMDB, Eunício de Oliveira e Romero Jucá; e do PSDB Aécio Neves, José Serra e Cássio Cunha Lima.
Segundo o jornal, eles discutiram cenários caso Dilma seja destituída e o vice-presidente, Michel Temer, seja empossado. Integrantes dos dois partidos afirmaram que o governo está perdido, mas chegaram a um consenso de que a tese do impeachment ainda não está “madura”.
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Os políticos ainda criticaram as manobras do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para tentar acelerar a abertura do processo de impeachment. Para eles, é melhor esperar as manifestações do próximo 16 de agosto e o julgamento das “pedaladas fiscais” pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
As pautas-bomba também foram criticadas. Serra, por exemplo, afirmou que os deputados estão cometendo “loucuras fiscais” ao aprovar projetos que aumentam os gastos públicos e previu agravamento da crise econômica. Os senadores ainda discutiram as consequências econômicas de um possível impeachment.