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O economista Raul Velloso declarou nesta segunda-feira, 17, que há um regime “eivado de privilégios” na Previdência dos servidores públicos. Durante seminário para discutir “os caminhos” para a reforma, Velloso defendeu que haja contribuição extraordinária para a Previdência dos servidores.
“Por que não dar foco à Previdência dos servidores?”, questionou. O economista, especialista em contas públicas, lembrou o caso do governo do Rio de Janeiro, que tentou, de maneira “quase suicida”, aprovar uma contribuição extraordinária de 22% do salário na Assembleia Legislativa.
Velloso alertou que a reforma das regras para aposentadorias dos servidores estaduais está “sem pai, nem mãe”. No mês passado, o presidente Michel Temer se comprometeu pessoalmente com a retirada desses funcionários públicos do texto da reforma para tentar aumentar a aceitação da proposta entre as bancadas da base aliada.
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Como alternativa, está em estudo uma ideia de estabelecer um prazo de seis meses para que os próprios Estados aprovem suas “reformas da Previdência”, o que é considerado difícil diante dos obstáculos políticos que muitos governadores já enfrentam. Depois desse prazo, passariam a valer as regras aprovadas para a União.
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