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SÃO PAULO – Durante ato organizado em São Paulo na última quinta-feira (11) para apresentar os novos filiados, os principais líderes do PSDB não economizaram críticas à presidente Dilma Rousseff e ao seu governo. O senador Aécio Neves (MG) e o governador Geraldo Alckmin (SP) buscaram alinhar os seus discursos, mostrando unidade após divergirem sobre a hipótese de impeachment da presidente.
Aécio afirmou no ato que o PSDB é a única alternativa para o País “encerrar o ciclo perverso do PT”, destacando que a crise política é um desastre anunciado e resultante da “prepotência e incompetência” do governo.
“Dentro de pouco tempo, eles estarão alijados do poder. Ao ver toda essa migração para o PSDB e para aliados nossos eu tenho que dizer que o PSDB não é hoje mais um partido. Ele é a única alternativa segura para o Brasil encerrar esse perverso ciclo de governo do PT para introduzirmos um novo e virtuoso ciclo de crescimento”, afirmou.
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O senador ainda fez questão de elogiar Alckmin e disse que o correligionário paulista representa “seriedade e respeito” e tem uma história “inquestionável e com trajetória de vitórias extraordinárias”. “Aqui em São Paulo está, mais do que em qualquer outro Estado, a alma e o coração do PSDB, porque vocês tem hoje Geraldo Alckmin, a mais importante e respeitada liderança política”, disse Aécio.
Já Alckmin ainda afirmou que o PT mostrou que o “fundo do poço é móvel”. “Eu disse que o PT havia chegado ao fundo do poço, mas parece que para eles o poço é móvel, sempre pode piorar”, afirmou.
Ele ainda defendeu que a perda do grau de investimento mostrou que a situação que já era ruim, mostrou deterioração ainda maior e defendeu a atitude da bancada do PSDB na Câmara dos Deputados, que lançou movimento pró-impeachment. “Os deputados representam o sentimento da sociedade. Defendemos a investigação e, depois, que se cumpra a lei”, afirmou. “O impeachment é constitucional”, afirmou o governador.