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O Partido Liberal se reúne com todos os diretores estaduais, na manhã desta terça-feira (9), para comunicar oficialmente a candidatura de Flávio Bolsonaro à disputa presidencial em 2026. Mais tarde, outra reunião será realizada para discutir caminhos para a viabilização do nome.
Na noite de ontem, o líder do PL no Senado, Rogério Marinho, e Flávio se reuniram com líderes de outras siglas para discutir a candidatura. Após a reunião, Marinho afirmou que a candidatura do senador ‘é para valer’ e que partidos aliados terão tempo para ‘maturar’ o nome de Flávio e decidir sobre um eventual apoio ao filho do ex-presidente Jair Bolsonaro na eleição do ano que vem.
“Tanto o Ciro quanto o Rueda, que representam hoje uma federação, ouviram, foram receptivos e vão conversar com seus partidos para tomarem uma decisão’, disse Marinho aos jornalistas presentes.
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Desde o anúncio, feito por Flávio na última sexta-feira (4), o mercado tem reagido negativamente ao nome do senador na disputa. Outros partidos, considerados aliados de Flávio, se mostraram menos dispostos à embarcar no nome que o esperado.
Em entrevista à Folha de São Paulo, Flávio comentou sobre a indecisão de partidos considerados próximos sobre apoiar sua candidatura ou lançar nomes próprios à disputa.
“Nós temos o direito de definir qual vai ser o nome que vai simbolizar a continuidade desse movimento que o Jair Bolsonaro inaugurou. É um direito dele escolher quem é o preferido para ser indicado em uma situação que ele não possa concorrer, e é um direito dos outros partidos lançarem seus nomes”, destacou Flávio ao jornal. “Agora eu sou obrigado a ir com os outros partidos porque eles acham melhor, porque ‘pesquisa a,b ou c’? Não. Então o cenário tá colocado”, reforçou.
À Folha, o senador também esclareceu a afirmação anterior, de que a retirada da sua candidatura tinha um preço: Jair Bolsonaro livre e nas urnas. Flávio afirmou que não pretende ficar mais “entubando historinha” sobre a aprovação da anistia, que considera insuficiente, e que sua candidatura é irreversível, mesmo sem o apoio de partidos do Centrão.
Sobre a disputa, o senador acrescentou ter vantagem em relação aos demais pré-candidatos por carregar o sangue e sobrenome de Jair Bolsonaro, mas se coloca como uma versão “moderada” do pai.