Os 5 assuntos quentes que vão agitar o mercado nesta quarta-feira

Pressão nos mercados continua com novos dados fracos na China, ao mesmo tempo em que governo respira aliviado com decisão do STF sobre análise de pedidos de impeachment

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – Depois da forte queda do Ibovespa e a disparada do dólar ontem, interrompendo um forte rali otimista nas últimas semanas, os investidores ficam à espera de como será o pregão nesta quarta-feira (14). O radar político continua fazendo preço com a vitória do governo no STF (Supremo Tribunal Federal), ganhando tempo antes de um possível processo de impeachment. Já a China, novamente faz pressão nas bolsas internacionais em meio a novos indicadores mais fracos do que o esperado. 

Veja os 5 assuntos quentes que vão agitar o pregão desta terça:

1. Mais um dado fraco da China
Ontem, as bolsas mundiais caíram por conta de novos dados que mostraram a extensão da desaceleração econômica chinesa. Hoje, os indicadores de inflação ao consumidor e ao produtor novamente vieram fracos. O CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês) do gigante asiático em setembro avançou 1,6%, contra uma estimativa mediana do mercado de 1,8% segundo a pesquisa Bloomberg. Em agosto a inflação havia sido de 2%. Já o PPI (Índice de Preços ao Produtor, na sigla em inglês), recuou 5,9% setembro, em linha com a mediana das expectativas dos analistas. Em agosto, o indicador também havia apresentado uma queda de 5,9%. Hoje, as bolsas asiáticas e europeias sofrem um novo pregão de baixa. 

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

2. Vitória de Dilma no STF
Depois das quatro derrotas da semana passada, enfim o governo teve um motivo para respirar aliviado. O STF concedeu três liminares que suspenderam o rito de tramitação de pedidos de impeachment estabelecido por Cunha. O Presidente da Câmara, no entanto, diz que segue com poder para despachar pedidos e vai recorrer das decisões do Supremo, em clara divergência sobre a extensão das medidas. Na prática, o que o Planalto fez foi ganhar tempo para recompor a base e enviar emissários para a reaproximação com Cunha. Segundo o Estado de S. Paulo, Dilma tentará agora sair da agenda negativa e recompor a base para votar o pacote fiscal até dezembro. 

3. Oposição tentará apresentar novo pedido
Antecipando-se a uma provável defesa do governo contra um pedido de impeachment baseado na rejeição das contas públicas de 2014 pelo TCU (Tribunal de Contas da União), a oposição apresentará esta semana um novo pedido, mostrando que as pedaladas fiscais ocorreram também em 2015. A ideia é enfraquecer o argumento de que Dilma não poderia sofrer impedimento com base em algo que ocorreu no seu mandato anterior. Contudo, a p
eça só será analisada quando Cunha quiser, em uma estratégia para manter governo e oposição amarrados à sua intenção de permanecer no comando da Câmara e barrar investigação no Conselho de Ética, segundo a coluna Painel da Folha de S. Paulo. “Se derrubo Dilma, no dia seguinte vocês me derrubam”, disse Eduardo Cunha para a oposição, segundo o G1. 

4. Livro Bege do Fed
Os indicadores de atividade econômica regional dos EUA são compilados neste indicador, que ganha importância diante do cenário de incerteza acerca da política monetária que será implementada pelo banco central da maior economia do mundo. O Livro Bege sai às 15h (horário de Brasília). 

Continua depois da publicidade

5. Vencimento de opções
Hoje é dia de vencimento sobre opções e contratos futuros sobre o Ibovespa na BM&FBovespa. A partir da próxima sessão, o Ibovespa Futuro a ser acompanhado não mais será o contrato com vencimento em outubro, mas aquele com vencimento em dezembro. 

Quanto custariam suas ações em dólar? Deixa seu email e descubra: