Os 5 assuntos que vão agitar os mercados nesta terça-feira

Confira os assuntos que agitarão os mercados nesta sessão

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Ibovespa renovando máximas, otimismo no exterior. As principais bolsas mundiais ainda não sabem o que é queda no ano de 2018 – e essa terça-feira (9) mostra uma continuidade deste cenário, com os principais índices mundiais registrando ganhos, guiados pela alta das commodities. Além disso, os investidores acompanham de perto o noticiário político. Veja os destaques:

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1. Bolsas mundiais

As bolsas sustentam mais um dia de alta, impulsionadas pelas perspectivas otimistas para a economia global e na esteira das commodities. Na China, o índice Xangai garantiu o oitavo pregão consecutivo de valorização, sequência mais longa desde março de 2015, enquanto a bolsa japonesa subiu 0,57%, após apagar parte dos ganhos intraday de até 1% à medida que o iene se fortaleceu ante o dólar, em reação a decisão do Banco do Japão de reduzir o tamanho de sua última operação de compra de bônus.

No mercado de commodities, o petróleo sobe e se mantém em torno de US$ 62 com previsão de queda dos estoques americanos, enquanto o minério de ferro avança na China com expectativa de retomada da produção de aço, impulsionando as ações do setor de mineração em Londres. 

Às 8h20 (horário de Brasília), este era o desempenho dos principais índices:

*Dow Jones Futuro (EUA) +0,15%

*CAC-40 (França) +0,52%

*FTSE (Reino Unido) +0,32%

*DAX (Alemanha) +0,19% 

*FTSE MIB +0,59%

*Hang Seng (Hong Kong) +0,36% (fechado)

*Nikkei (Japão) +0,57% (fechado)

*Xangai (China) +0,16% (fechado)

*Petróleo WTI +0,36%, a US$ 61,95 o barril

*Petróleo brent +0,19%, a US$ 67,91 o barril

*Bitcoin US$ 14.963 -4,03% (nas últimas 24 horas) 

*Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa de Dalian +3,51%, a 560,5 iuanes (nas últimas 24 horas)

2. Agenda de indicadores

Na agenda desta sessão, o destaque fica para o IGP-DI fechado de dezembro e as vendas no varejo de novembro, este último divulgado às 9h pelo IBGE e com estimativa de alta de 0,2% na passagem mensal. Nos EUA, teremos o discurso do presidente do FED de Minneapolis, Neel Kashkari. Mais tarde, às 23h30, serão divulgados dados de inflação ao consumidor e produtor na China de dezembro. 

3. Adiamento da “regra de ouro” 

Em destaque nos jornais, está o noticiário sobre o adiamento das discussões sobre a mudança na “regra de ouro”, em decisão tomada por Temer após reunião com Henrique Meirelles e Dyogo Oliveira; a proposta foi criticada por sinalizar afrouxamento das contas públicas. Temer quis evitar desentendimento entre Meirelles e Rodrigo Maia, que poderia prejudicar a reforma da Previdência. Contudo, o governo ainda não desistiu de mudar a regra e proposta pode ser feita em meados do ano.

De qualquer forma, segundo aponta Sergio Vale, economista da MB Associados, será inevitável colocar regra de ouro em discussão: “a ideia da entrevista dada na tarde de segunda-feira pelos ministros Meirelles e Dyogo Oliveira deve ter sido a de ser transparente sobre as opções existentes, mas também um recado para o Congresso que se recusa aprovar a reforma da Previdência”, aponta. 

4. Cenário eleitoral

Falando em evitar conflitos entre Maia e Meirelles, “esquentou” a disputa entre os dois pela candidatura à presidência. Aliados de Maia e integrantes do próprio governo passaram a intensificar ataques ao ministro: “em vez de falar em eleições, ele deveria estar centrado na estratégia para aprovar a reforma da Previdência”, disse o deputado Pauderney Avelino (AM), secretário-geral do DEM. 

Maia, Meirelles e o governador tucano Geraldo Alckmin tentam se apresentar como a candidatura de centro e sonham com o apoio dos partidos da base governista. Apesar de Maia buscar a desestabilização da candidatura de Meirelles, seus aliados dizem que o presidente da Câmara vê hoje Alckmin como principal concorrente ao Planalto. A avaliação é de que o ministro da Fazenda não conseguirá concorrer, entre outros motivos porque não terá apoio nem mesmo de seu próprio partido, segundo destaca o Estadão. 

Enquanto isso, a ida de Luciano Huck ao Domingão do Faustão segue repercutindo. Apesar de negar sua candidatura, reacendeu um debate de que “segue no jogo” para ser o nome do mercado para disputar a presidência. Conforme aponta a Coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a aparição de Huck no programa voltou a empolgar setores do empresariado que já tinham desistido de sua candidatura. De olho nesses movimentos, o PT acionou a Justiça Eleitoral contra Huck, Faustão e a Rede Globo pedindo a investigação de suposto crime eleitoral por abuso dos meios de comunicação e de poder econômico.

Além disso, atenção para as movimentações do governo após liminar suspender a nomeação de Cristiane Brasil para o Ministério do Trabalho. O Palácio do Planalto informou que a AGU (Advocacia Geral da União) já está preparando o recurso contra a liminar.

5. Noticiário corporativo

A Mosaic completou a aquisição de Vale Fertilizantes, enquanto a CVC Brasil comunicou o crescimento de 12,4% nas reservas quarto trimestre de 2017. A Petrobras comunicou acidente na P-32 com um ferido, ao passo que a Gol informou que os assentos disponibilizados aumentaram 3,5% na comparação em dezembro. A Coluna do Broadcast informou que a CSN pode vender ações da Usiminas.

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(Com Agência Brasil e Agência Estado) 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.