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SÃO PAULO – Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, afirmou que o cachê do ex-presidente para conceder palestras a empresários chega a R$ 300 mil e que “não é para qualquer um”. “É um cachê alto. Não é para qualquer empresa pagar”, disse Okamotto.
Na semana passada, a CPI da Petrobras aprovou requerimento para que Okamotto explique repasses de empreiteiras investigadas pela operação Lava Jato ao Instituto. A Camargo Corrêa doou R$ 3 milhões à entidade.
“Lula não tem como missão fazer palestra motivacional, de tudo quanto é tipo. As palestras dele eram para falar do Brasil, como ele vê a América Latina, a África. É uma palestra de uma pessoa de sucesso que tem visão do mundo e as pessoas querem saber como é que ele fez. Lula é muito agradável e quem vê a palestra dele gosta”, afirmou o presidente do Instituto.
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Ele rechaça irregularidades nas contas do instituto e diz que os petistas não têm mais ”o direito de errar”. Segundo Okamotto, o valor pago por palestra chega a mais ou menos R$ 300 mil, em média.
Okamotto também negou que Lula conceda informações privilegiadas do governo. “Ele falava muito do governo dele. É muito uma venda do que aconteceu no governo. Se você, como brasileiro, vir o que aconteceu no Brasil nos últimos 10, 14 anos, você vai ver que foi uma coisa extraordinária. Todo mundo cresceu”.
Perguntado se os espectadores perguntam sobre 2018, ele afirmou que a palestra é feita para empresários, as pessoas são mais comedidas, ouvem e refletem. “Não é um comício”.
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