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(Bloomberg) – Dólar poderia chegar a R$ 3,50 com concretização de impeachment de Dilma Rousseff, disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Mizuho do Brasil SA, em entrevista por telefone. Veja os principais trechos:
- “Foco depois passa a ser em próximo governo, se será forte politicamente ou não, e se conseguirá avançar com reformas”
- NOTA: Mizuho ficou em 2o lugar entre as entidades que mais acertaram a taxa de câmbio no 4T15, segundo dados da Bloomberg
- Um entendimento entre PMDB e PSDB para se formar um governo de transição até 2018 poderia ter reflexos positivos em ativos
- Lava-Jato é um fator de incerteza muito grande, justamente para a formação de um governo de coalização forte. Assumi-se que ela vai continuar de qualquer forma, e será um fator que pode enfraquecer um novo governo
- Se políticos que assumiriam esse papel atuante na transição forem envolvidos na operação, isso enfraquecerá governo. E então continuaríamos em cenário incapaz de seguir com reformas
- Depois de manisfestações, que foram de fato impressionantes, cenário de impeachment se tornou cenário base. Mais provável haver que não haver
- Vemos um cenário binário no câmbio, em que impeachment pressupõe dois pontos bem diferentes. Em um cenário de curto prazo, tendência é de apreciação com a saída da presidente, e de desvalorização caso ela fique
- Olhando para médio e longo prazo, acredito que o câmbio de equilíbrio estaria entre R$ 3,30 e R$ 3,50
- Mas como passamos por uma crise que envolve perda de competitividade na última década, é uma crise que demanda um debate sobre medidas estruturais, que gera um alto custo para o empresário
- Como não temos visto ambiente político favorável a debate construtivo, natural que o câmbio antecipe parte do trabalho que não tem sido feito no campo político. E por isso se situa acima de sua taxa de equilíbrio
- Vemos dólar a R$ 3,56 no fim do ano se Dilma sair do governo; se ela ficar, a R$ 4,30
- Depois de um eventual impeachment, tendência é de ele se situar acima de uma taxa de equílibrio. Pois soluções para o país não são triviais e vão demandar tempo para que haja discussão no Congresso e avanço nas medidas
- Discutir reforma da previdência é inevitável, além discutir carga tributária brasileira, temos de avançar em qualidade de gastos de serviços públicos. É preciso avançar em uma agenda que melhore ambiente de negócios no país.
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