Meirelles diz que não se deixaria convencer por Lula e que Bolsonaro é pró-reformas

O ministro da Fazenda afirmou que os protestos mostram dificuldade para a reforma da Previdência, mas disse que o debate do tema no Congresso avança

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em conversa promovida pelo IIF (Instituto de Finanças Internacionais) e, Frankfurt, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles acabou traçando um cenário com perspectivas para as eleições de 2018, em meio a uma pergunta sobre como poderiam ficar as reformas diante da proximidade do próximo pleito. 

“Haverá um ponto de decisão em que vários candidatos do centro e centro-direita, os moderados, serão favoráveis à reforma”, afirmou ele. “Evidentemente”, apenas o candidato do PT, o ex-presidente Lula, “é contra as reformas”.

Ele contou que Lula discursou nos protestos da última quarta-feira contra a reforma trabalhista e da previdência e trabalhista. “E uma das coisas que ele disse era que desejava que eu estivesse lá, porque me convenceria de que essas reformas não são necessárias”, afirmou, mas destacando que ele não seria convencido pelo petista. “Acredito que, se ele ganhar, haveria um certo recuo. Mas mesmo neste caso, me atrevo a dizer que ele tem um histórico de moderação, como aconteceu quando ele foi eleito”, disse Meirelles. 

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O ministro da Fazenda disse ainda que o deputado Jair Bolsonaro, um dos pré-candidatos à Presidência em 2018, “é um pouco controverso, mas  é a favor das reformas”. Sobre o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), ele afirmou que “está crescendo muito, e rápido”. 

O ministro da Fazenda afirmou que os protestos mostram que há dificuldade para a reforma da Previdência, mas disse que o debate do tema no Congresso avança, apesar dos atos. Já em entrevista à CNBC, Meirelles disse que há ainda espaço para taxa de juros cair no Brasil. Ele apontou que o real reflete a diminuição do risco-País e que a estabilidade política está atraindo investidores para o Brasil,

 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.