Marina em alerta, Dilma comemora e Aécio espera: o que os candidatos acharam do Datafolha

Comitê do PSB vê com preocupação os números, enquanto Palácio da Alvorada comemorou; PSDB vê dificuldade em reverter quadro

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A pesquisa Datafolha revelada na última sexta-feira mostrou um cenário mais favorável para Dilma Rousseff (PT),  praticamente dobrando sua vantagem sobre Marina Silva (PSB) para o primeiro turno da eleição, no próximo domingo, e passou a ter vantagem numérica em relação à candidata do PSB em simulação de um segundo turno.

Na mesma linha, pesquisa Sensus mostrou a petista liderando com folga as intenções de voto para o primeiro turno, ao mesmo tempo em que diminuiu a vantagem de Marina sobre Aécio Neves (PSDB).

E, de acordo com o blog de Gerson Camarotti, do G1, enquanto a Bovespa reage em queda, o resultado foi comemorado no Palácio da Alvorada. Um integrante da campanha petista ressaltou que além de Dilma ter aberto uma diferença de 13 pontos percentuais para Marina no primeiro turno, a candidata petista aparece numericamente à frente da candidata do PSB no segundo turno (47% a 43%).

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De acordo com Camarotti, a avaliação do resultado do levantamento reforça a linha da campanha de partir para o enfrentamento nesta reta final contra os dois principais adversários: Marina Silva e Aécio Neves.

Já no comitê de Marina Silva (PSB), os números foram de alerta: a avaliação é que a candidata do PSB tem conseguido resistir aos ataques de Dilma e Aécio das últimas quatro semanas, mas preocupa o número que indica que pela primeira vez ela está abaixo da casa dos 30%. Além disso, a rejeição aumentou para 23%, o que preocupa. 

Por fim, para o terceiro colocado nas pesquisas – Aécio Neves – os números foram recebidos com cautela, com a avaliação realista é que apesar da queda de Marina Silva, há pouco tempo para uma reversão dos números: só um fato novo poderia fazer a candidatura de Aécio Neves dar uma guinada, avalia o Camarotti.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.