Lula sancionará incentivos fiscais para estimular a indústria, diz Alckmin

As empresas poderão abater o valor das compras de um bem de capital (como maquinário e equipamentos) nas declarações futuras de IRPJ e de CSLL

Estadão Conteúdo

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República (Foto: Divulgação)
Geraldo Alckmin, vice-presidente da República (Foto: Divulgação)

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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve sancionar, na próxima semana, a depreciação acelerada para indústria, com incentivo fiscal para estimular a indústria a investir em novas máquinas e equipamentos.

A declaração foi dada nesta segunda-feira (20), em reunião para anúncios referentes ao setor da indústria do aço no Palácio do Planalto.

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A “depreciação acelerada” funciona como uma antecipação de receita para as empresas em um período de dois anos.

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O programa permite que as empresas abatam o valor das compras de um bem de capital (como maquinário e equipamentos) nas declarações futuras de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

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O texto foi aprovado no Congresso no final de abril. Pelo texto aprovado nas duas Casas, esse abatimento dos produtos comprados em 2024 poderá ser feito em dois anos, e não em até 25 anos, como previsto anteriormente.

O projeto é uma das prioridades da agenda do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O relator no Senado foi o senador Jaime Bagattoli (PL-RO).

O governo estimou uma renúncia fiscal de no máximo R$ 1,7 bilhão com o programa em 2024.

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Pelo texto aprovado na Câmara e no Senado, o valor poderá ser ampliado por meio de decreto caso haja espaço no Orçamento.