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SÃO PAULO – Rumores da mídia dão praticamente como certo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai aceitar o convite da presidente Dilma Rousseff para ser ministro. Coluna de Cristiana Lôbo, do G1, diz que as chances dele aceitar são de 90%. Nesta segunda-feira, o ex-presidente deve ir para Brasília para se reunir com Dilma. Segundo assessores e ministros, só depois dessa conversa ele deve responder se aceita ou não, diz coluna Radar, da Veja. A Agência Estado fala que ele irá a Brasilia entre terça e quarta-feira.
O petista pode ir para a Casa Civil, no lugar de Jacques Wagner, ou para a Secretaria de Governo, no lugar de Ricardo Berzoini, disseram a Folha de S. Paulo e o Brasil 247. O último cita que Lula tentará, a partir da posição mais importante do governo, organizar medidas para retomar o crescimento do País.
Segundo a coluna de Mônica Bergamo, da Folha, Lula assumir a Secretaria de Governo, já que, no cargo, ele não se envolveria em questões burocráticas, ficando livre para a sua principal missão: negociar com o PMDB para evitar o desembarque do governo.
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Para o ex-presidente, uma nomeação também teria um outro efeito, impedir que seguisse sendo investigado por procuradores em São Paulo e também na Operação Lava Jato em Curitiba. As investigações contra Lula seriam deslocadas para a Procuradoria-Geral da República, em Brasília, e supervisionadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Coluna Radar, da Veja, apontava mais cedo que, nos gabinetes do STF, a demora do relator da Lava Jato, Teori Zavascki, em homologar a delação premiada de Delcídio do Amaral (PT-MS) já está causando incômodo. Colegas do relator e procuradores temem que, com a demora, Teori passe a impressão de que está aguardando a definição do ex-presidente sobre o ministério antes de acatar a colaboração, na qual o petista foi mencionado.
Segundo o economista-chefe do Citigroup Brasil, Marcelo Kfoury, em entrevista à Bloomberg, uma eventual nomeação de Lula poderia gerar ainda mais protestos e levar a Lava Jato para dentro do governo. Lula pode até acabar tendo o foro privilegiado no caso de uma nomeação, mas isso pode não ser o suficiente para manter o governo, disse.
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Para ele, mais importante do que a saída ou não de Dilma é se haverá um cenário positivo depois disso. Poderíamos acabar vendo um cenário ainda negativo, especialmente se o vice Michel Temer não conseguir construir uma governo focado em melhorar a situação fiscal. Nesse caso, não veríamos o real mantendo esse nível atual, avalia.
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