Kassab proíbe deputados de defenderem impeachment de Dilma no PSD

Caso o pedido seja colocado em votação, o presidente do partido determinou que o voto se dê de maneira unificada, sem dissidências, e que aqueles que não concordarem poderão apresentar uma carta de desfiliação do PSD

Marília Kazmierczak

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SÃO PAULO – Em 2013, antes do início do processo eleitoral da presidência, o PSD foi o primeiro partido a anunciar apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Agora, o presidente da sigla e ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, anunciou que todos os deputados da legenda deverão votar contra um eventual pedido de impeachment de Dilma. O ministro das Cidades não vê indícios jurídicos que possam florescer a proposta.

Caso o pedido seja colocado em votação, o presidente do partido determinou que o voto se dê de maneira unificada, sem dissidências, e que aqueles que não concordarem poderão apresentar uma carta de desfiliação do PSD.

Segundo informações do blog do jornalista Fernando Rodrigues, não houve oposição à determinação, que foi apresentada em almoço concedido na última quinta-feira (27) pelo líder da legenda e deputado federal, Rogério Rosso (PSD-DF). Durante almoço estavam presentes 27 dos 36 deputados do partido, mas caso a votação seja convocada, toda a bancada deverá estar presente no plenário da Câmara.

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