Investimento externo reforça resiliência do Brasil, diz Dilma

Em discurso no encontro empresarial Brasil-União Europeia, realizado em Bruxelas, Dilma reiterou o compromisso do país com o controle de preços e as contas públicas

Reuters

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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que o amplo fluxo de investimento estrangeiro no Brasil, com parte expressiva proveniente da Europa, reforça a resiliência do país ao quadro de transição financeira e monetária.

 

   

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Em discurso no encontro empresarial Brasil-União Europeia, realizado em Bruxelas, Dilma reiterou o compromisso do país com o controle de preços e as contas públicas.

 

“O controle da inflação e o equilíbrio das contas públicas são requisitos essenciais para assegurar a estabilidade”, disse a presidente.

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O discurso de Dilma foi feito após anúncio do governo brasileiro na quinta-feira reduzindo para 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) ante 2,1 por cento a meta de superávit primário do setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais) para 2014.

O ajuste, no entanto, que visa a tornar a meta de superávit primário deste ano um alvo crível e factível de ser atingido, não convenceu plenamente os agentes econômicos. .

À plateia de representantes da iniciativa privada no exterior, a presidente salientou que o Brasil continua sendo um alvo de investimentos produtivos, apontando esse fluxo como um dos fatores de resistência do Brasil ao quadro de volatilidade internacional.

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“O amplo fluxo de investimento estrangeiro direto direcionado ao país, de 64 bilhões de dólares em 2013, dos quais uma parte expressiva é de investimentos europeus, reforça a resiliência ao quadro de transição financeira e monetária.”

O Investimento Estrangeiro Direto (IED) de 64,045 bilhões de dólares não cobriu integralmente o rombo recorde histórico de 81,374 bilhões de dólares na conta de transações correntes do país no ano passando, mantendo as contas externas do país em contínua situação de deterioração.

A presidente comentou ainda que a oscilação da cotação da moeda norte-americana em relação ao real não deve ser interpretada como uma fragilidade do país.

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“Do ponto de vista do Brasil, a flutuação do câmbio não deve ser confundia com vulnerabilidade. Consideramos que a flutuação do câmbio é uma mudança dos preços relativos.”