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SÃO PAULO – Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, anunciou nesta terça-feira (3) em plenária a devolução ao governo federal da medida provisória que trata da desoneração na folha de pagamento para vários setores da economia, que havia sido anunciada na sexta-feira passada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. A MP 669/15 foi anunciada como mais uma medida do governo para reduzir gastos com mão-de-obra e estimular a economia.
A decisão foi anunciada após Renan se reunir com lideres partidários no Senado. Segundo a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, com a devolução, a medida provisória deixa de ter validade.
A assessoria do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, informou neste início de noite que o ministério não vai comentar a decisão do presidente do Senado.
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Nos últimos dias, Renan tem se mostrado bastante insatisfeito com o governo. Ontem, ele recusou jantar com Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada. De acordo com Calheiros, o motivo da recusa foram questões “institucionais”, alegando que como presidente de um Poder, não deveria ter uma agenda eminentemente partidária.
No entanto, políticos do mesmo partido de Renan alegam que o “não” veio por outros motivos: o primeiro deles é o descontentamento do presidente com o fato de ter conseguido menos espaço no governo e o segundo são as possibilidades do nome do presidente aparecer nas investigações da Operação Lava Jato, que investiga os casos de corrupção e irregularidades na Petrobras.
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