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SÃO PAULO – Na última quarta-feira (20), o PSDB recebeu um parecer do ex-ministro da Justiça, Miguel Reale Junior, recomendando que o partido desista de pedir no Congresso Nacional a abertura de um processo de um impeachment da presidente Dilma Rousseff.
De acordo com Reale, a estratégia a ser adotada é entrar com um pedido de ação penal contra a presidente no Ministério Público Federal pelas pedaladas fiscais, pedalada esta que consiste em atrasar repasses do Tesouro Nacional aos bancos federais para o pagamento de benefícios sociais.
Após receberem o parecer, membros do PSDB trataram de falar sobre o assunto impeachment. O presidente do PSDB e senador Aécio Neves (MG) afirmou que o parecer admite que os indícios de crime de responsabilidade por parte da presidente Dilma são “cada vez maiores”, mas o impeachment não é a agenda para o momento.
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“O impeachment não é prioridade na nossa agenda hoje. Até porque outras etapas precisam precedê-lo. Mas também não é algo impossível de acontecer no futuro”, disse. Ao dizer que o parecer traz informações contundentes contra Dilma, Aécio disse que vai se reunir nesta quinta-feira com os presidentes dos partidos de oposição para ver quais serão os próximos passos a serem tomados. “Nós não vamos tomar nenhuma medida açodada, tampouco vamos deixar nenhuma das graves denúncias que se sucedem contra o governo sem apuração”.