Ibope: para 34%, governo Temer é pior do que o governo Dilma; reprovação é de 46%

13% dos brasileiros consideram o governo Michel Temer como ótimo/bom, ante 14% da pesquisa de setembro

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou às 10h30 em seu portal a pesquisa Ibope do quarto trimestre, que mostra a avaliação dos brasileiros sobre o desempenho do governo federal.

13% dos brasileiros consideram o governo Michel Temer como ótimo/bom, ante 14% da pesquisa de setembro. Já 64% desaprovam a maneira de Temer governar, em uma alta expressiva ante os 55% da última pesquisa. A aprovação da maneira de governar registrou variação negativa de 28% em setembro para 26% em dezembro. Além disso, subiu o percentual dos que consideram o governo ruim ou péssimo: de 39% para 46%. 

A pesquisa observa que o percentual de indecisos diminuiu. Em setembro, 12% dos entrevistados não quiseram ou não souberam avaliar o governo. Esse número caiu para 6% neste mês. “A redução da indecisão vem acompanhada da insatisfação com o governo”, diz o levantamento. 

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Vale destacar que o percentual de pessoas que acham que o governo Temer está sendo melhor que o governo Dilma passou de 24% para 21%, enquanto que, para 42% das pessoas, o atual governo é igual ao de Dilma. E para 34%, pior. Outros 3% não responderam.

A confiança no presidente Temer passou de 26% para 23%. Dos entrevistados, 72% dizem não confiar no presidente. Em relação ao futuro, o restante do governo será ótimo ou bom para 18% dos entrevistados pela CNI/Ibope; outros 43% acham que será ruim ou péssimo. 

A pesquisa CNI/Ibope ainda revela que a queda na popularidade do presidente Temer se dá com maior intensidade entre os entrevistados com educação superior e renda familiar elevada. Os residentes da região Sul continuam sendo os que melhor avaliam o governo Temer, enquanto a pior avaliação foi feita pelos residentes do Nordeste. 

De acordo com a pesquisa, a queda de popularidade do governo é maior entre a população com educação superior e renda familiar elevada. Entre as pessoas com renda familiar superior a cinco salários mínimos, o percentual dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo cresceu 16 pontos percentuais entre setembro e dezembro. Passou de 33% para 49%. A avaliação positiva  do governo também caiu entre os que têm educação superior. Nesse grupo, o número dos que consideram o governo ótimo ou bom recupu de 18% em setembro para 13% neste mês.

O levantamento foi feito com 2.002 pessoas em 141 municípios entre 1º e 4 de dezembro. Entre as notícias mais lembradas pela população nos últimos dias estão: votação da PEC do teto, manifestações e Operação Lava Jato.

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Já sobre a atuação do governo, as áreas com as piores avaliações são impostos e juros, saúde e segurança pública. Conforme a pesquisa 80% reprovam a atuação do governo nas áreas de tributos e saúde e 79% desaprovam as ações relativas às taxas de juros. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.