Governo rebate críticas e diz que FT está “totalmente desinformado” sobre Brasil

Segundo integrantes do governo disseram ao Broadcast, jornal britânico não mostrou a realidade do Brasil após falar na véspera que País poderia ser o 1° dos BRICs a perder o grau de investimentos

Paula Barra

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SÃO PAULO – Integrantes da área econômica do governo brasileiro qualificaram de “totalmente desinformado” o jornal britânico Financial Times. O entendimento do governo, segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, é de que o jornal não mostrou a realidade, já que o Brasil está no segundo degrau da nota de grau de investimento na classificação de todas as agências de classificação de risco.

A resposta do governo veio após o jornal britânico falar na véspera que o Brasil pode ser o primeiro dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) a perder o grau de investimento, caso a situação fiscal continue a se deteriorar e a economia não acelere. 

Para o governo, há uma exacerbação do ruído em torno da política fiscal, principalmente porque o Brasil permanece fazendo superávits primários. “Não dá para dizer que o Brasil está à beira de perder o grau de investimento. Isso não é sério”, criticou um integrante da área econômica ao Broadcast, reforçando o discurso do secretário do Tesouro, Arno Augustin, de que a política fiscal brasileira está sob “ataque especulativo”. 

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Em entrevista à Reuters, a analista da S&P Lisa Schineller disse que a agência pode querer aguardar a eleição para deliberar sobre a perspectiva negativa do crédito atribuído ao Brasil em junho. “Se as coisas não parecerem bem, mas se mantendo, pode ser que queiramos aguardar para ver os sinais que virão do novo governo”, disse. Entretanto, “é claro que poderíamos agir (antes) se as coisas ficarem realmente piores”. 

Segundo Schineller, embora os últimos números fiscais “não sejam positivos”, a S&P geralmente leva de 18 a 24 meses para tomar uma decisão sobre os ratings após a revisão das perspectivas. 

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