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SÃO PAULO – O governo de Michel Temer está com um grande receio de que protestos se espalhem pelo Brasil neste fim de ano, informa a Folha de S. Paulo. O temor aumentou ainda mais em meio à tensão no Rio de Janeiro e em Brasília, com protestos à frente da Assembleia Legislativa e invasão do plenário da Câmara dos Deputados.
O governo monitorou o desenrolar das ações dos manifestantes; a ordem é acompanhar e monitorar os eventos para determinar algum tipo de ação se for necessário.
Segundo o jornal, no caso da Câmara dos Deputados, a avaliação é de que se trata de um movimento organizado por grupos radicais de direita e que não será admitido, principalmente por defender uma intervenção militar no país. Na tarde de ontem, Temer criticou a invasão do Plenário e disse que atitudes como essa devem ser “combatidas à luz da lei, em defesa da garantia de integridade de cada uma das instituições de Estado”.
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Em relação ao Rio, o governo Temer já colocou à disposição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ) homens da Força Nacional e do Exército para ajudar na segurança estadual, principalmente nos locais próximos às manifestações. Ele ainda orientou sua equipe a encontrar medidas para dar um alívio de caixa não só ao Rio, mas também a outros Estados, para evitar um atraso generalizado do pagamento do 13º salário. Caso isso aconteça, o Planalto teme que os protestos que estão ocorrendo hoje no Rio se repitam em outros Estados, gerando um clima de tensão social em dezembro.