Garotinho é preso pela PF no Rio de Janeiro

A Polícia Federal prendeu Anthony Garotinho em seu apartamento no Flamengo. Ele é suspeito de participar de um esquema de fraude de um programa social para fins eleitorais

Mário Braga

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SÃO PAULO – O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, foi preso pela Polícia Federal na manha desta quarta-feira (16), no apartamento onde mora no Flamengo, na capital fluminense. Atualmente, o político é secretário de governo da cidade de Campos dos Goytacazes, no norte do estado. Segundo informações do jornal Extra, o mandado de prisão foi expedido pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira em mais uma fase da Operação Chequinho, que investiga o uso eleitoral de um programa social em Campos.

Ainda de acordo com a publicação, o advogado de Garotinho, Fernando Fernandes, entrou no dia 12 de novembro com um habeas corpus com pedido liminar para garantir que o Juízo da 100ª Zona Eleitoral não decretasse a prisão provisória de seu cliente.

Operação Chequinho
O Extra informa que no dia 1° de novembro, a vereadora eleita de Campos e ex-assessora particular da prefeita Rosinha Garotinho, Linda Mara Silva (PTC), foi presa em Copacabana, também Zona Sul do Rio, no âmbito da operação Chequinho da Polícia Federal. Também foram detidas a ex-secretária de Desenvolvimento Humano e Social de Campos, Ana Alice Alvarenga, e a radialista Beth Megafone.

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A mesma operação já havia prendido a ex-coordenadora do programa Cheque Cidadão, Gisele Koch, os vereadores Kellinho, Miguel Ribeiro Machado, Ozéias Martins e o vice-presidente da Câmara, Thiago Virgílio. Segundo o Extra, Virgílio já estava afastado de suas funções e proibido de entrar na sede do Legislativo municipal.

A Polícia Federal afirma que todos estavam envolvidos em um esquema de fraude do programa Cheque Cidadão. Segundo as investigações, eles colhiam documentos de eleitores para cadastrar na base social do programa, elevando o volume de benefícios em mais de 100% entre junho e outubro de 2016. De acordo com o Extra, entre os 30 mil beneficiários do cheque cidadão, o Ministério Público aponta que 18 mil fariam parte do esquema, com um desperdício de R$ 3,5 milhões por mês.

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